O verão chegou e, para muitos, a estação mais quente do ano é sinônimo de férias, praia, diversão e, claro, altas temperaturas. Mas é preciso adotar alguns cuidados com as crianças para garantir que elas desfrutem esse período de maneira saudável.
Um dos problemas mais comuns é a desidratação. Segundo o pediatra do Hapvida Maceió, Dr. Antônio Augusto Covêllo, o calor e o ritmo intenso de atividades acelera a perda de água no organismo e as crianças tendem a ser as mais afetadas.
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns da desidratação infantil incluem diarreias, vômitos e queimaduras.
“Os pais ou responsáveis devem ficar atentos à mudança de comportamento da criança. Se não tratada, a desidratação pode evoluir para a diminuição da urina, fraqueza muscular e até alterações cardíacas ou renais”, explica o médico do Hapvida.
O especialista destaca que os pequenos que são portadores do diabetes tipo I merecem atenção especial porque podem desenvolver um quadro de cetoacidose diabética – caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue.
TRATAMENTO e PREVENÇÃO
Segundo Dr. Antônio, a desidratação pode ser tratada através do aumento da ingestão de água, em pequenas quantidades, e, conforme for se recuperando, o pequeno também pode consumir outros líquidos, como isotônicos, sucos e chupar picolés de fruta.
“Lembrando que eles não substituem a água”, reforça o pediatra.
Em casos mais graves, o especialista recomenda que os responsáveis levem a criança para um serviço médico especializado para hidratação com soro oral ou venoso. “Principalmente se ela apresentar diarreias com sangue, vômitos e febre”, destaca.
Para prevenir um dos problemas de saúde mais comuns do verão, Dr. Antônio Augusto dá algumas dicas úteis. A primeira é evitar a exposição demorada ao sol e ao calor e caprichar no uso do protetor solar. A segunda é verificar com frequência a cor e a quantidade de urina da criança. Também é importante manter uma alimentação balanceada e em horários regulares.
“Por fim, mas não menos importante, é necessário reforçar o isolamento social devido à pandemia da covid-19. Doenças infectocontagiosas pedem maior consumo de água pelo organismo. Todo cuidado é pouco”, finaliza.
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