reproduçãoA aprovação foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Alagoas ampliou a vacinação contra a Covid-19, passando a imunizar crianças de 3 a 4 anos, que somam um total de 110.711 no estado. A aprovação foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cuja medida segue recomendação do Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A nota técnica do Ministério da Saúde determina que a aplicação da vacina seja feita de forma gradual para todas as crianças imunocomprometidas entre 3 e 4 anos de idade, seguida pelas faixas etárias de 4 e depois 3 anos, com a vacina CoronaVac.

A vacinação também foi ampliada para crianças de 5 anos, que serão o próximo grupo, seguindo o cronograma do Ministério da Saúde. Este grupo deverá receber a vacina Pfizer, obedecendo os esquemas já recomendados.

A aprovação da Pfizer/Cominarty para crianças de 5 a 11 anos de idade ocorreu em dezembro de 2021. Já no dia 17 de janeiro de 2022, o Ministério da Saúde incluiu a vacina Pfizer pediátrica para esta faixa etária e no dia 20 de janeiro de 2022 a vacina CoronaVac recebeu aprovação da agência regulatória para a ampliação da faixa etária de 6 a 17 anos de idade, no esquema de duas doses com intervalo de 28 dias. Para crianças de 3 anos ou mais, a vacina CoronaVac começou a ser utilizada em diferentes partes do mundo em 2021

A nota técnica ainda orienta que os estados e municípios façam a gestão dos quantitativos disponíveis dessa vacina em seus estoques, com o intuito de garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que os estoques sejam restabelecidos pela pasta.

Os dados do cenário atual do Brasil mostram que crianças com até 4 anos de idade apresentaram, entre 2020 e 2022, até o mês de junho, uma taxa de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 de 180,75/100 mil habitantes, com letalidade entre os casos de SRAG de 8% em menores de 6 meses e de 4% em crianças de 6 meses a 4 anos de idade.

Também foi observado que crianças e adolescentes desenvolveram mais frequentemente formas assintomáticas e oligossintomáticas da covid-19, o que levou a uma menor identificação e consequentemente testagem. Além disso, observou-se que crianças e adolescentes apresentaram menor número e gravidade dos sintomas de infecção pelo SARS-CoV-2 comparativamente aos adultos, sendo também menos propensos que os adultos a desenvolver Covid-19 grave.

Fonte: Sesau

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