12/11/2022 14:53:35
Saúde
Número de mortes por dengue triplica em Alagoas, aponta Ministério da Saúde
Registro de casos também aumentou de janeiro a outubro deste ano, saltando de 8,6 mil para 40,4 mil, um crescimento de 300%
ReproduçãoMosquito da Dengue
Redação com Gazetaweb

 Triplicou o número de mortes por dengue de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2021. De duas vítimas subiu para seis. Isso é o que aponta o último levantamento do Ministério da Saúde. O registro de casos também aumentou, e muito, de 8,6 mil para 40,4 mil. Um acréscimo de mais de 300%.

As seis mortes deste ano em decorrência da dengue em Alagoas ocorreram nos meses de março (uma), abril (duas), junho (duas) e agosto (uma) e os dois óbitos de 2021 foram em junho e julho. Esse é o tipo de arbovirose mais prevalente nas Américas, considerada sério problema de saúde pública.

Em relação à chikungunya, Alagoas já registrou duas mortes, em janeiro e fevereiro de 2022. Não foi notificado óbito pela doença em 2021. A quantidade de casos saiu de 663 para 10,9 mil, um percentual de aumento de mais de 1.000%, de acordo com informações do boletim do Ministério da Saúde.

O Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde (Sinan/MS) mostra ainda, que não ocorreram mortes por zika ano passado e em 2022. Os casos subiram de 367 para 1.153, mais de 200%.

Dados do MS

Até a Semana Epidemiológica 43 de 2022 (que vai até fim de outubro), ocorreram 1.374.019 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 644,1 casos por 100 mil hab.) no Brasil.

Em comparação com o ano de 2019, houve redução de 7,7% de casos registrados para o mesmo período analisado. Entretanto, quando comparado com o ano de 2021, ocorreu um aumento de 182,0% dos casos até a respectiva semana. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, para o ano de 2022, a Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 1.951,3 casos/100 mil hab., seguida das Regiões: Sul (1.034,1 casos/100 mil hab.), Sudeste (501,6 casos/100 mil hab.), Nordeste (415,4 casos/100 mil hab.) e Norte (235,3 casos/100 mil hab.).

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até a respectiva semana foram Brasília/DF, com 65.241 casos (2.108,4 casos/100 mil hab.), Goiânia/GO, com 54.059 casos (3.475,1/100 mil hab.), Aparecida de Goiânia, com 24.037 casos (3.993,9 casos/100 mil hab.), Joinville/SC, com 21.382 (3.535,9 casos/100 mil hab.), Araraquara/SP, com 21.042 casos (8.747,7/100 mil hab.) e São José do Rio Preto/SP com 19.132 (4.077,8/100 mil hab.).

Foram confirmados até o momento 945 óbitos por dengue no Brasil, sendo 817 por critério laboratorial e 128 clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram São Paulo (273), Goiás (140), Paraná (107), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Permanecem em investigação outras 123 mortes.

As arboviroses

As arboviroses são doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika vírus e chikungunya. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). O mosquito Aedes aegypti é o vetor responsável pela transmissão.

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