A Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu dados de 41 países para definir os índices de sódio recomendados para a indústria de alimentos. O relatório foi publicado nesta semana e estabeleceu os limites que podem ajudar a reduzir 30% do consumo de sal do planeta até 2025.
Desde 2020, a OMS começou a desenvolver essas referências das quantidades. O objetivo principal é esclarecer quais são os níveis máximos permitidos de acordo com cada categoria de alimentos.
Neste relatório, cada quantidade estipulada está de acordo com a experiência de diferentes países, entre eles o Brasil, o Reino Unido, a Austrália e os Estados Unidos. A organização internacional recomenda que cada pessoa não ultrapasse o consumo de 5g de sal - o equivalente a 2g de sódio. Veja abaixo alguns dos alimentos já definidos:
O documento aponta que 11 milhões de pessoas morrem por ano devido a uma dieta pobre em nutrientes, sendo que 3 milhões delas podem ser atribuídas à alta ingestão de sódio. A OMS diz que um consumo exagerado de sal aumenta a pressão arterial e, consequentemente, o risco de problemas cardiovasculares, a principal causa de morte no planeta (32%) devido a doenças não infecciosa.
Além disso, os especialistas que assinam o relatório apontam outros benefícios de uma ingestão controlada de sódio: redução da incidência de doenças renais crônicas, obesidade, câncer de estômago e outras doenças hepáticas.
O abuso do sal também se reflete em sinais do corpo: sede, pressão alta, inchaço e ganho de peso. Isso acontece porque a substância faz o nosso corpo reter água para equilibrar a concentração dos íons e deixar o organismo em homeostase.
"A definição das metas globais de sódio é, portanto, um passo importante para conduzir o progresso na redução do sódio. Eles ajudarão os países a definir suas políticas nacionais e atuar como base para o diálogo contínuo entre a OMS e o setor privado”, dizem os autores do documento.
Fonte: G1
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