Transplantes de órgãos em Alagoas têm aumento de 50% nos primeiros sete meses do ano
De janeiro a julho deste ano foram realizados 72 transplantes de órgãos contra 48 no mesmo perÃodo do ano passado
Em Alagoas, 547 pessoas estão na fila de espera por uma doação de órgãos Alagoas fechou os primeiros sete meses deste ano com um aumento de 50% no número de transplantes de órgãos realizados, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O balanço, que mostra um saldo positivo, foi divulgado nesta terça-feira (6) pela Central de Transplantes, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesau).
Segundo os dados apresentados pela Central de Transplantes, entre janeiro a julho deste ano, foram realizados 72 transplantes, sendo 65 de córneas, três de rim e quatro de fígado. Já no mesmo período do ano passado, foram 48 transplantes efetivados, sendo 42 de córneas, quatro de fígado e dois de rim.
“Esses números atestam o esforço das equipes de captação de órgãos para conscientizar a população, bem como, o número cada vez maior de famílias que entendem a importância de autorizar a doação, mesmo em meio ao momento de dor que representa a perda de um ente querido”, explicou a coordenadora da Central de Transplantes, Daniela Ramos.
Ela lembrou que apenas os familiares podem autorizar a doação de órgãos do ente querido que teve morte encefálica. “Desse modo, a pessoa que tiver o desejo de doar, deve comunicar à família, conscientizando-a para que compreenda e compartilhe a relevância da doação de órgãos, em casos de morte encefálica”, explicou.
Lista de Espera
Em Alagoas existem, atualmente, ainda conforme a Central de Transplantes, 547 pessoas na fila de espera por uma doação de órgãos. Deste total, 513 aguardam por uma córnea, quatro por um fígado e 30 por um novo rim.
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, a gestão estadual tem se empenhado em ampliar o número de captações de órgãos, visando reduzir a fila de espera.
A gestão de saúde tem realizado um esforço grande em campanhas de conscientização e na capacitação de profissionais. Com isso, Alagoas cresce em seu potencial de transplantes realizados e no número de vidas salvas”, reforçou o gestora.
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