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 Os casos notificados de varíola dos macacos, incluindo suspeitos, descartados e confirmados, seguem em crescimento em Alagoas. Em uma semana, o estado apresentou aumento de 67,7%. Foram 93 casos contabilizados no estado até o dia 22 de agosto, e agora o número saltou para 156, conforme divulgado no último boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), nessa segunda-feira (29).

Subiu também o número de pessoas com sintomas e que ainda aguardam o resultado de exame laboratorial para saber se estão ou não com a doença. Na semana passada, os boletins apresentavam que Alagoas tinha 73 casos em investigação e, sete dias depois, o informe da Sesau mostrou que já eram 115 pessoas à espera do resultado, um crescimento de 57,7%.

Assim como os casos sob suspeita, os casos descartados também tiveram aumento em uma semana. Alagoas teve 19 testes negativos para o Monkeypox até o dia 22, e agora são 39 descartados.

No dia 24 de agosto, mais um paciente testou positivo para a varíola dos macacos. Um homem de 35 anos, morador de Maceió, cumpriu isolamento domiciliar e não apresentou nenhuma intercorrência por causa da doença. Oito dias antes, o caso confirmado foi de um paciente de 25 anos na cidade de Murici. Ele também ficou curado após ficar em isolamento em casa.

O boletim também mostrou que antes eram 30 municípios alagoanos que tinham contabilizado ao menos um caso suspeito de Monkeypox. A Sesau, no último informe, porém, publicou que o número pulou para 35, ou seja, um aumento de 16,6%.

Veja a tabela divulgada em 29 de agosto:

Casos confirmados - No dia 16 de agosto, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar. Já no dia 24 de agosto, a Sesau confirmou que um paciente de 35 anos, de Maceió, também foi diagnosticado com a doença.

Outro caso foi o de um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, que foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

Casos em investigação - A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).

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