A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, diz que começou a remover de publicações com pedidos de intervenção militar no Brasil.
A empresa afirma que faz o monitoramento das postagens referentes ao cenário político e que a medida faz parte das práticas de remoção que já existiam anteriormente. No entanto, não informou quantos conteúdos foram retirados do ar nas plataformas.
Desde que foi anunciado o resultado das eleições presidenciais, grupos bolsonaristas têm bloqueado rodovias por todo o Brasil para contestar a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas e pedir intervenção federal. Apoiadores também recorrem às redes sociais para fazer posts em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram”, disse um porta-voz da Meta ao g1.
Na quinta-feira (3), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que o resultado da urna é incontestável e que criminosos que atacam o sistema eleitoral serão responsabilizados.
“As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, afirmou o presidente do TSE.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse por meio de uma rede social que houve 37 prisões e foram aplicadas 4.216 multas a motoristas que bloquearam rodovias federais.
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