Muitas pessoas costumam brincar que os celulares antigos “tijolões” podiam quebrar o chão em vez de terem suas telas trincadas em uma queda. Mas a verdade é que muitos smartphones contam com construção bem robusta. Alguns podem aguentar até balas.
Foi o que aconteceu na semana passada aqui mesmo no Brasil: uma vítima de assalto não identificada escapou de ficar gravemente ferida após abordagem do criminoso graças ao seu celular. O heroico Moto G5 conseguiu deter a bala, que morava o quadril.
Curiosamente, o smartphone da Motorola estava com uma capa de proteção do Hulk. Felizmente o projétil não chegou a tocar o corpo da vítima, mas o celular não sobreviveu aos danos. O impacto estilhaçou a tela, e a pressão foi suficiente para que mesmo a traseira ficasse levemente estufada.
E o paciente que foi admitido na emergência após ter sido baleado num assalto e a bala parou no celular!!!
— Pedro Carvalho (@Oparbento1) October 7, 2021
Detalhe para a capinha do celular. pic.twitter.com/EUoyN0LMoH
O relato do episódio é do médico Pedro Carvalho, que atendeu a vítima no Hospital Universitário de Petrolina, em Pernambuco. Se queixando de dores no quadril, o profissional esperava o pior após ouvir sobre o incidente, e ficou surpreso ao notar que o celular evitou qualquer perfuração.
Smartphones que já salvaram vidas
O criminoso ainda não foi localizado, e a vítima foi liberada após cuidados paliativos. O caso viralizou em uma rede social do médico, que relatou o curioso atendimento no último dia 7 de outubro.
As circunstâncias do assalto em Petrolina ainda não foram completamente elucidadas. Segundo o Daily Mail, as autoridades policiais não confirmaram se darão prosseguimento à investigação.
Vale lembrar que o Moto G5 é um celular relativamente antigo, e sua construção menos preocupada com espessura e design pode ter sido crucial para dar a resistência necessária para “segurar” a bala.
Essa, porém, não é a primeira vez que um celular salva a vida de alguém em situação de perigo. Apesar de algumas ocorrências do smartphone ser o causador de acidentes, os aparelhos já protagonizaram outros atos de heroísmo — ao custo dos seus circuitos internos ficarem despedaçados.
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