Recentemente, foi lançada a versão virtual do livro Origem dos Nomes dos Municípios de AL, um trabalho fascinante sobre as raízes de nosso estado. Igualmente fascinante é a possibilidade de que a obra chegue a uma quantidade muito maior de pessoas, já que agora basta ter uma conexão de internet para ter acesso ao conteúdo, distribuído de forma gratuita.
Esse lançamento é apenas mais um exemplo de algo que vem se tornando cada vez mais frequente, em um caminho do qual não haverá volta: as versões online. Pois se existe uma coisa que os últimos anos nos ensinaram foi lidar com o ciberespaço, através de e-meetings, e-shows, e-travels... Hoje, são poucas as pessoas que nunca experimentaram algum tipo de “virtualidade”. Mas o que talvez não saibam é a extensão desse novo mundo. Há diversas atividades que já dispõem de versões digitais. Confira algumas abaixo:
Antigamente, os jogos de cartas estavam limitados aos momentos em que os parceiros conseguiam se encontrar, o que nem sempre era fácil. O poker, por exemplo, demanda no mínimo três pessoas para começar a ficar interessante. Quatro ou cinco é o ideal. Se ao vivo é difícil juntar todo mundo, no mundo virtual não é. Quem acessa as plataformas de entretenimento como a PokerStars consegue entrar em uma mesa instantaneamente, e joga com usuários espalhados por todo o mundo.
Também é possível aprender as regras do jogo (ninguém nasce sabendo), ou as variações existentes. Dá até mesmo para treinar online, de graça, até ganhar confiança para entrar em uma mesa pra valer.
Assistir a um filme no cinema é bom, mas às vezes complicado. É preciso que a sala esteja exibindo, que o horário seja conveniente, ou que haja lugar disponível. E depois vem o deslocamento, estacionamento etc. As plataformas de streaming como a Netflix oferecem a enorme conveniência de escolher o filme, a hora e o lugar sem sair do sofá. Ok, os lançamentos dos grandes estúdios vão antes para os cinemas, mas o tempo até a estreia no digital está diminuindo. Justamente porque todo mundo quer a comodidade do streaming.
Ouvir um bom debate sobre um tema que você gosta – futebol, artes, política – era algo restrito aos programas especializados da TV. Agora, entramos na era dos podcasts, vedetes das plataformas de áudio como Spotify. Há podcast para tudo e para todos, e você pode ouvir na hora que lhe convier – à noite na cama, na esteira da academia, no intervalo do café. E muitos desses programas disponibilizam também o sinal de vídeo. Assim você não sente falta do velho programa de TV.
Cozinhar ainda é uma tarefa presencial. Afinal, ninguém come bits ou bytes. Ainda assim, o mundo online pode ajudar. A internet fermentou o mundo da gastronomia, e os portais dedicados ao tema cresceram a olhos vistos. Websites como o Panelinha trazem inúmeras receitas, de doces e salgados, com os mais variados ingredientes. Você pode optar pela tradicional receita escrita, como a vovó fazia, ou então assistir os vídeos com os tutoriais, que é como o netinho faz.
Assim como tantas outras atividades virtuais, esses sites permitem procurar rapidamente aquilo que se quer, sem precisar percorrer centenas de páginas em diversos cadernos. E, além das indicações para a preparação do prato em si, também dão boas dicas de algumas técnicas que podem ser a diferença entre um jantarzinho simples e uma refeição impressionante.
E de volta ao tema dos livros, é possível ter acesso virtual a uma verdadeira livraria. As plataformas como o Kindle permitem que você escolha entre milhões de títulos, com a facilidade de pesquisar online, ler em uma tela e guardar os títulos preferidos na nuvem. Ou seja, nada de papel empoeirando na estante.
Indo mais além, os aplicativos de leitura também disponibilizam ferramentas para quem quer publicar suas próprias obras, de maneira fácil e barata. Ou seja, aquele velho sonho de escrever o próprio livro pode finalmente sair do papel – e entrar no seu tablet.
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