Mais uma ligação cladestina foi descoberta pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) no Agreste de Alagoas, dessa vez na zona rural do município de Campo Grande, onde tem uma adutora.
A partir dessa adutora, que puxa água de São Brás para Arapiraca, tem um subadutora de 60 milímetros que abastece os povoados Capim, em Girau do Ponciano, e Cabaças e Traíras, em Campo Grande.
O que acontece é que o fazendeiro Antônio Francisco de Lima Filho, mais conhecido como 'Ureia Seca' em Arapiraca, tem, em sua terra, uma ligação cladestina que está deixando os moradores desses três povoados mencionados sem água.
Tudo indica que a ligação cladestina - feita com um ramal de 32 - já existe desde antes de Antônio comprar a fazenda. Ou seja, o antigo proprietário também furtava água da Casal.
O objetivo é encher - ou não deixar secar - uma barragem usada para alimentar os gados de corte do fazendeiro.
O quanto de água furtada nesse caso é incalculável, mas uma coisa é certa, a barragem está sangrando - transbordando - em pleno verão.
A ligação clandestina foi desmanchada pelos técnicos da Casal, que tomará todas as providências cabíveis com relação ao proprietário.
A Companhia vai registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e Antônio Francisco vai responder criminalmente.
Caso João Paulo
Sobre o João Paulo, dono de uma terra no sítio Piauí, no povoado Bananeira, ele foi, um dia depois da reportagem publicada pelo Diário Arapiraca, acompanhado de sua irmã, até o escritório do Casal e foi multado em mais de R$ 30 mil. De acordo com funcionários da empresa, ele chegou chorando e pedindo desculpas, além de afirmar não saber que o que fez era proibido. O caso do João, que fez um "gato" para irrigar aproximadamente 30 tarefas de mandioca, você pode relembrar clicando AQUI.
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