O Dia Internacional de Combate à Tuberculose, comemorado em 24 de março, tem como objetivo alertar para as consequências desta que, embora seja infecção mais mortal do mundo, pode ser trada e, principalmente, evitada. Em Arapiraca, a doença é acompanhada por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), espalhadas por todo o território do município, incluindo zonas urbana e rural.
A principal prevenção é a vacina BCG, disponível gratuitamente no SUS, que deve ser aplicada nas crianças ao nascer (ou no máximo até os 4 anos). Outras formas simples são: manter ambientes bem ventilados e com entrada de luz solar, evitar aglomerações e proteger a boca com o antebraço ou com um lenço ao tossir e espirrar.
Os sintomas consistem em tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue, cansaço excessivo, febre baixa (geralmente no período da tarde), suor noturno, falta de apetite, emagrecimento acentuado e rouquidão.
Em caso de suspeita de infecção, o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde, onde é tratada a maioria dos casos. Pacientes que apresentem comorbidades ou algum tipo de resistência a medicamentos, são encaminhados para tratamento especializado no Centro de Referência Integrado de Arapiraca (CRIA).
A programação extensa realizada pela Prefeitura em alusão ao mês de combate à doença inclui aulas em escolas e na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), além de busca ativa e ações de conscientização em instituições como CAPS AD, Lar Semear e ITA. Também serão realizadas provas tuberculínicas nas UBS, com o objetivo de investigar os contatos de casos em tratamento.
Um problema de todos
O adoecimento por tuberculose também é um problema de fator social, estando ligado, muitas vezes, às condições precárias em que o indivíduo vive. Desta forma, existe uma população que está mais vulnerável à infecção, como pessoas privadas de liberdade, que vivem com HIV ou em situação de rua.
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