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21/07/2020 15:38
Arapiraca

Arapiraca tem abastecimento suspenso pela Casal por 48 horas para manutenção

Campo Grande, Coité do Nóia, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Feira Grande, São Brás e Olho D’Água Grande também estão com os serviços suspensos
/ Foto: Reprodução
Redação com Assessoria

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) suspendeu o fornecimento de água em alguns municípios do Agreste desde a zero hora desta terça-feira (21), para manutenção no sistema de abastecimento na região. A suspensão deve durar 48 horas. A previsão é que o abastecimento volte ao normal a partir de quinta (23).

De acordo com a Casal, a manutenção tem o objetivo de melhorar o serviço para os municípios da região. Serão afetados os seguintes municípios: Arapiraca; Campo Grande; Coité do Nóia; Girau do Ponciano; Lagoa da Canoa; Feira Grande; São Brás e Olho D’Água Grande.

Em Arapiraca, o fornecimento está suspenso na chamada parte baixa e corresponde aos seguintes bairros: Baixão, Boa Vista, Brasília, Cacimbas I e II, Canafístula, Centro, Guaribas, Itapuã, Jardim Tropical, Manoel Teles, Nova Esperança, Olho d’Água dos Cazuzinhas, Ouro Preto, Poço Frio, Primavera, São Luiz I e II, Verdes Campos, Brisa do Lago, Zélia Barbosa e Sítio Alazão.

Essa manutenção visa garantir que a água chegue sempre com excelência para os dez municípios atendidos pela empresa no agreste alagoano, teve início nesta terça-feira (21), a partir da zero hora, e vai durar 48 horas, retornando ao normal gradativamente na quinta-feira (23).

A interrupção temporária no sistema antigo afeta os municípios de Campo Grande, Coité do Nóia, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Feira Grande, São Brás e Olho d’Água Grande, além da parte baixa de Arapiraca (bairros: Baixão, Boa Vista, Brasília, Cacimbas I e II, Canafístula, Centro, Guaribas, Itapuã, Jardim Tropical, Manoel Teles, Nova Esperança, Olho d’Água dos Cazuzinhos, Ouro Preto, Poço Frio, Primavera, São Luiz I e II, Verdes Campos, Brisa do Lago, Zélia Barbosa e Sítio Alazão).

A programação é definida em planejamento das equipes técnicas e operacionais e executada de acordo com um calendário pré-definido. Isto é, antes da interrupção planejada do abastecimento acontecer, há um estudo prévio. O coordenador técnico operacional da Agreste Saneamento, Mikael Vasconcelos explica que as manutenções preventivas acontecem de formas alternadas.

“A parada programada ocorre nos dois sistemas em meses intercalados, mês sim, mês não. O objetivo é realizar intervenções que não conseguimos fazer com o sistema em atividade, ou seja, aquelas intervenções mais longas como uma manutenção na adutora, no conjunto moto-bomba e, principalmente, nas subestações por exemplo. Com a manutenção preventiva é mitigado o risco de surpresas com manutenções corretivas, que são inesperadas. Cuidamos do equipamento, da adutora e evitamos assim um problema maior, como uma quebra que obrigue uma parada que não estava prevista, que não conseguimos programar e ainda com um custo associado”, pontua Mikael.

A parada programada ainda diminui o período dedicado às atividades que serão executadas, já que o tempo empregado numa manutenção corretiva é muito maior. “Com um equipamento quebrado a coisa é bem mais difícil de resolver, já no caso da parada programada, isto não ocorre”, reforça Vasconcelos.
O planejamento é fundamental, garante o gestor. Todo o trabalho é pensado e discutido previamente e quando chega a data prevista para a manutenção, as equipes entram em cena para executar os trabalhos de acordo com o previsto.

“Nas paradas programadas, prevemos mão-de-obra, equipamentos necessários, o tempo que será empregado, tudo é identificado. E ainda gera uma economia, porque estamos executando algo que já sabemos do que se trata, é um cenário controlado. Já numa situação em que uma bomba quebra, por exemplo, dá muito mais trabalho e custa muito mais caro retirar a peça, consertar ou substituir. Com a manutenção preventiva, isto não ocorre, poupamos tempo e também custos”, enfatiza.

O presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão destaca que os trabalhos executados com antecedência são fundamentais para o pleno funcionamento do serviço.

“Um sistema coletivo de abastecimento de água é uma estrutura muito complexa, composta por bombas, adutoras, estação de tratamento, registros e equipamentos elétricos, que precisam, eventualmente, de manutenções preventivas para um melhor funcionamento. O objetivo é garantir a continuidade e a melhoria do serviço à população”, pontuou o presidente da Casal, Clécio Falcão.

Mikael Vasconcelos salienta ainda que a parada programada é diferente de desabastecimento. Por isso, a população é avisada com antecedência e a orientação é que durante o período de manutenção, a comunidade reforce os hábitos de consumo consciente, já que o abastecimento pode levar até 48 horas para regularizar.
“Fechar torneiras durante o banho, evitar ou consertar vazamentos, reaproveitar água da lavagem das roupas para lavar áreas externas, por exemplo, são algumas medidas simples que fazem muita diferença em nossa rotina. O cuidado com a água é fundamental”, salienta.

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