Criança arapiraquense que nasceu com cardiopatia não precisa mais de transplante

Em meio à pandemia do coronavírus, uma jovem mãe de Arapiraca recebeu uma notícia que, para ela, foi um milagre. Sua filha, a pequena Lorena, de apenas três anos de idade, saiu da fila de transplante para o coração. A doença que ela tem em seu coraçãozinho regrediu, agora, a garotinha não precisa mais de um transplante.

Lorena Victória é uma pequena guerreira, não é a toa que tem vitória no nome. De acordo com sua mãe, Bárbara Stefani, de 27 anos, Lorena nasceu com uma cardiopatia cujo nome é miocárdio não compactado e múltiplas CIV'S. Desde o seu nascimento, ela toma 10 medicamentos diariamente.

Segundo Bárbara, há dez meses, a cardiopatia se agravou e a médica que acompanha Lorena desde seu nascimento, Dra. Stela, cardiopediatra, colocou a pequena guerreira na fila de transplante de coração. “Há sete meses, nós precisamos vir para São Paulo, meu marido e eu com nossa filha, para que ela fosse acompanhada de perto pelo Instituto do Coração durante o tempo que passaria na fila de transplante. Nós precisamos alugar uma casa aqui em São Paulo para ficarmos o tempo que fosse necessário”, relata.

Depois de meses de sofrimento e expectativa por um coração para pequena Lorena, em meio à pandemia do coronavírus, Bárbara recebeu uma ligação da Dra. Stela que a deixou de pernas tremendo! Ela esperava que fosse a notícia de que teria surgido um coração para sua filha. Daí veio a surpresa: “A Dra. Stela me disse que os resultados dos exames da minha filha feitos no dia 05 de março, eco, eletro, laboratório e raio x, apresentaram uma mudança para melhor, muito melhor! Daí, a minha Lorena não precisa mais permanecer na fila do transplante, porque o coraçãozinho valente dela está dando sinais de melhoras, graças Deus”, comemora Bárbara, agradecendo a Deus pelo milagre!

“Nunca duvide que, em meio à tempestade, Deus continuará fazendo milagres! Deus não está morto! Nunca perca a sua fé! ‘A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem’, Hebreus 11:1”, ressalta Bárbara.

No ano passado, antes de mudar para São Paulo para aguardar na fila de transplante para Lorena, Bárbara e seu esposo fizeram uma campanha para arrecadar dinheiro para que eles pudessem se manter em São Paulo no início e conseguiram uma boa quantia.

“Nós passamos por sufoco porque o custo de vida aqui é muito caro, nós tivemos que alugar uma casa. Mas, o meu esposo conseguiu emprego e Deus tem nos ajudado, por isso, nós estamos vencendo as dificuldades. Agora estamos felizes e gratos a Deus pelo milagre, o coraçãozinho da nossa filha está melhorando. Nós queremos voltar para Arapiraca, mas ainda não podemos porque Lorena precisa continuar sendo acompanhada pelo Incor, então, ainda não temos uma previsão que quando vamos voltar”, explica Barbara.

Vale ressaltar que o tratamento de Lorena é feito pelo Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, através do Sistema Único de Saúde (SUS), desde o seu nascimento. O SUS tem disponibilizado uma boa assistência médica a essa pequena guerreira.

O Brasil tem 32.716 pacientes cadastrados em listas de espera para um transplante. Bárbara ressalta que as campanhas por doação precisam ser feitas para que vidas sejam salvas. “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14”, destaca Bárbara, uma jovem mãe que cresceu como mãe, como mulher e também cresceu na fé em Cristo Jesus em meio à tempestade.

Fotos: Divulgação