HEA conta com servidoras dedicadas que asseguram serviços de excelência

Razão e emoção caminham juntas nos corredores do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. As mulheres representam 60% dos mais de 1.350 servidores que trabalham na maior instituição hospitalar pública do interior de Alagoas.

Uma maioria que se desdobra em diversas atividades da vida mas colabora para manter o hospital como referência em atendimentos a Traumas, Síndromes Respiratórias Agudas Graves, além de ainda oferecer atendimento a pacientes vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), através do programa AVC Dá Sinais.

A gerente da instituição hospitalar, Bárbara Albuquerque, ressalta a importância das mulheres para o planejamento e para as ações de atividades e benfeitorias de serviços no hospital. “Imensa satisfação e orgulho destas mulheres que fazem o trabalho com carinho, determinação e ajudam a colocar o Hospital de Emergência como referência em humanização e cuidados aos pacientes”, salientou.

A própria Bárbara Albuquerque é exemplo de determinação. Fonoaudióloga há 13 anos, esposa, mãe de um casal de crianças, Bárbara assumiu a gerência do HE do Agreste em fevereiro de 2020. Um mês depois, o mundo se viu diante da pandemia da Covid-19.

Diante da situação, Bárbara mostrou espírito de liderança. Mostrou aos profissionais da saúde a importância de ampliar os serviços e, com o apoio dos servidores, do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), trouxe o atendimento a pacientes com Covid-19. O HE do Agreste foi dividido entre acolhimento a vítimas de traumas e Covid-19.

Os profissionais não mediram esforços e, não só mantiveram a excelência no atendimento a Traumas, como elevaram à excelência o atendimento a vítimas da Covid-19. Além de outras melhorias e avanços, a gestão ainda conseguiu que o hospital fizesse parte do Programa AVC Dá Sinais e passou a também oferecer este serviço.

“É importante que todas as medidas tomadas sejam bem pensadas, planejadas, para oferecer serviços de qualidade para a sociedade no interior de Alagoas. A mulher naturalmente se multiplica para exercer várias funções na vida familiar e dar conta de um trabalho tão corrido. Mas é muito gratificante observar como é possível salvar vidas e disponibilizar ações confiáveis para a população”, comentou Bárbara.

Nos próximos dias, histórias de mulheres que fazem parte da história do hospital serão contadas para, simbolicamente, representar todas as mães, filhas, esposas, tias, que fazem a rotina do HE do Agreste mais sensível, forte e sem perder a razão.