O município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, será mapeado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), até o dia 9 de março, para prevenção de desastres. Lá, serão feitos estudos para elaboração de Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização, segundo informou o Ministério das Minas e Energia (MME).
A carta traduz a capacidade dos terrenos para suportar os diferentes usos e práticas da engenharia e do urbanismo, com o mínimo de impacto possível e com o maior nível de segurança para a população. As Cartas Geotécnicas são consideradas documentos estratégicos para o crescimento planejado da ocupação adequada do meio físico.
A intenção do Serviço Geológico do Brasil é levantar informações que ajudem a subsidiar ações de monitoramento e alerta de desastres, de planejamento urbano e de gestão territorial. As equipes atuarão em Alagoas, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Santa Catarina.
Durante o trabalho, as equipes do SGB contarão com o apoio das prefeituras e defesas civis locais. Após a finalização dos estudos, os relatórios e mapas são entregues aos gestores municipais e aos órgãos de defesa civil nas esferas municipal, estadual e federal.
“Sabemos que muitos municípios não têm condições de realizar esse mapeamento por conta própria e, por isso, a atuação do SGB é tão importante. A atividade de prevenção de desastres realizado pelo nosso Serviço Geológico é fundamental para a prevenção de desastres e para a preservação de vidas, caso eles ocorram”, afirmou o Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback.
Para o mapeamento de áreas de risco, que identifica setores com potencial de sofrer danos por eventos geo-hidrogeológicos (como deslizamentos e inundações), serão atendidas as cidades de: Casinhas, Catende, Palmares e São Vicente Ferrer, em Pernambuco e Prainha e São Geraldo do Araguaia, no Pará.
Os municípios de Laguna e Sangão, em Santa Catarina, serão visitados por pesquisadores para elaboração de Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e de Inundações. Esse documento auxilia prefeituras em ações de planejamento e gestão territorial e de prevenção de desastres naturais, pois indica a possibilidade de ocorrerem movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos e fluxo de detritos) e processos hidrológicos (inundações e enxurradas).
*com MME
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