Sobrinho de empresário morto diz que clima de insegurança toma conta de Arapiraca

Cláudio Júnior, sobrinho do empresário Arly de Oliveira, que foi assassinado em Arapiraca na sexta-feira (15), disse que o clima de insegurança toma conta da cidade do Agreste de Alagoas há meses por conta de assaltos, arrombamentos e outros crimes no município. O corpo da vítima foi enterrado neste sábado (16).

Empresário da cidade, o sobrinho da vítima disse que os donos de negócios em Arapiraca também sofrem com falta de segurança na cidade e que já haviam pedido reforço da Segurança Pública meses antes do assassinato de Arly de Oliveira.

"Nós [empresários de Arapiraca] tivemos uma reunião com o secretário de segurança há um tempo atrás, solicitando dele um apoio maior, uma força maior de segurança em Arapiraca. Em Arapiraca, tem acontecido vários arrombamentos, vários assaltos, vários problemas de crimes" disse o empresário.

Daysiane Lima, a filha mais velha do empresário, ressaltou que o pai era seu grande companheiro. Ela cobrou que o crime não fique impune.

"Dele eu levo e carrego a felicidade, a alegria dele, o sorriso, o companheirismo, que ele sempre foi meu companheiro. Então em me espelho nele. Não entendo por que tamanha crueldade. Esperamos que seja tudo resolvido, que a Justiça seja feita e que não fique impune", afirmou a filha da vítima.

Sinval de Souza era amigo e prestava serviço à empresa de Arly há 11 anos. "Mais do que um irmão para mim. Eu digo do coração. Só fazia o bem para os funcionários dele".

'Família foi acabada com essa tragédia', diz irmão

O empresário José Roberto afirmou que o assassinato do irmão destruiu a família.

"Meu irmão nunca fez mal a ninguém. Homem de coração bom. Sempre ajudou. Quando eu cheguei na empresa dele, os funcionários estavam chorando. Nós éramos uma família e essa família foi acabada com essa tragédia", disse o irmão de Arly.

José Roberto reforçou a cobrança para que os criminosos sejam localizados e paguem pelo crime.

"A gente quer Justiça. Nós precisamos ter essa reposta. Nós queremos saber os executores e o mandante do crime para que a gente possa ter um pouco de paz na vida", disse.