ASA e CSA se enfrentaram nesse domingo (16) pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Alagoano. O alvinegro venceu por 1 a 0 com gol do zagueiro Zulu e saiu na frente do confronto. A volta acontece no próximo sábado (22), às 16h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.
O início do jogo teve o CSA melhor. A equipe azulina começou a partida com um ritmo alto, intensidade e agressividade. Conseguiu fazer o perde pressiona e dificultou as saídas de bola do ASA. Criou situações e chances de gols, mas as tomadas de decisões na última faixa de campo, junto da falta de capricho para definir, fez com que o time não abrisse o placar.
O técnico do ASA, Ranielle Ribeiro, colocou em campo seu time titular e manteve seu sistema padrão do 4-2-3-1. No entanto, a dinâmica de movimentação ofensiva inicial sofreu uma leve alteração. Thiago Alagoano, que joga aberto pela esquerda, estava mais por dentro para liberar o corredor para o lateral-esquerdo Charles.
Esta ação fez com que o meia Sammuel tivesse mais liberdade para se movimentar e cair mais pelo lado direito, onde fazia o jogo apoiado com Keliton e Paulinho. Várias jogadas na primeira etapa saíram dessa aproximação através de superioridade na zona da bola. O corredor foi bem utilizado e triangulações aconteceram.
Para bloquear o melhor lado do ASA (o lado direito), o técnico do CSA Higo Magalhães fez uma mudança arrojada para o momento sem a bola. O treinador escalou o time no 4-3-1-2. Contudo, Silas que é volante fazia a função na lateral-esquerda para bloquear o atacante Keliton e o lateral-esquerdo Enzo, jogou como ponta para "bater" com Paulinho, lateral-direito do ASA.
A ideia era dobrar o corredor, tendo um jogador com mais capacidade de marcação confrontando o que tem mais capacidade no um para um.
Após o domínio inicial do CSA, o ASA conseguiu equilibrar as ações ofensivas. O jogo ficou com ume evidente alternância de controle. A diferença neste aspecto ilgual, foi a eficiência do time alvinegro quando conseguiu criar e traduzir as boas jogadas em gol. Houve equlíbrio na primeira etapa, mas a eficácia ficou por contta do ASA.
No segunto tempo, o técnico Ranielle Ribeiro mudou a forma do time jogar. Tirou sem centroavante e colocou um volante. O ASA ficou ficou postado num 4-3-3, mas sem a figura de um articulador com campo de ação mais aumentado para flutuar pelo meio de campo.
A partir desta decisão, o CSA tentou tomar as ações do jogo - e de certa forma foi assim o restante do jogo. O Azulão teve mais posse de bola, volume, presença territorial, mas não traduziu esta superioridade em gol. Tampouco conseguiu infiltrar e quebrar o balanço defensivo do ASA.
Vale destacar, especialmente na segunda etapa, a organização defensiva alvinegra. O time variou entre duas linhas de quatro e uma de cinco, fazendo com que eo CSA não criasse superiodade numérica no penúltimo e último terço.
A vitória do ASA veio através de um alto grau de concentração dos atletas, aplicação tática e eficiência ofensiva.
O resultado traz uma boa vantagem. No entanto, vejo que o confronto está totalmente em aberto. Por isso, tudo pode acontecer, inclusive nada.
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