O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, foi notificado formalmente pela Comissão de Ética da entidade de que há um processo contra ele, para apurar denúncia de assédio moral e sexual feita por uma funcionária da confederação.
A notificação foi enviada ao dirigente depois de ele ter sido afastado temporariamente da presidência da CBF por 30 dias. Ele tem um prazo prazo de 15 dias úteis, contando a partir de 9 de junho, para apresentar sua defesa.
A acusação foi revelada pelo ge, em reportagem publicada no dia 4 de junho. No domingo, dia 6 de junho, o Fantástico revelou o conteúdo de uma gravação feita pela funcionária que o acusa de assédio sexual. Em conversa gravada na sala da presidência da CBF no dia 16 de março, Rogério Caboclo fala de maneira desrespeitosa sobre a própria mulher e provoca a funcionária a falar da vida sexual dela. Em certo momento, ele pergunta: “Você se masturba?”. Ela se recusa a responder e se retira da sala.
Após a publicação das reportagens, o Ministério Público do Trabalho também abriu uma investigação sobre o caso. Rogério Caboclo nega as acusações e afirma que houve "brincadeiras inadequadas" e "excesso de intimidade".
A funcionária que apresentou a denúncia indicou o nome de duas outras mulheres que já trabalharam na CBF como testemunhas. De acordo com o relato apresentado à Comissão de Ética, elas também teriam sofrido assédio moral. As duas ex-funcionárias serão convidadas a depor. Elas não são obrigadas a participar do processo.
Fonte: GE
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