CSA perde para o CSE, mas se classifica para a Copa do Brasil 2025

Em um jogo onde os ataques foram protagonistas do espetáculo, quem saiu premiado do confronto foi o CSE. Mas, apesar da vitória, por 2 a 1, o resultado não foi suficiente para garantir a classificação, deixando a vaga para o CSA.

O Azulão venceu no placar agregado, por 3 a 2, na noite desta quinta-feira (11), no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O time azulino já tinha vencido o primeiro jogo por 2 a 0.

O resultado garante a qualificação do clube marujo para a edição da Copa do Brasil de 2025. 

Com o fim das competições estaduais para ambas as equipes, agora o foco é o início do Campeonato Brasileiro das Séries C e D.

O CSA encara na primeira rodada o Ypiranga, no dia 20, ainda sem local definido. Já o CSE estreia diante do Retrô, no dia 28, e também aguarda confirmação do campo de jogo.

PRIMEIRO TEMPO
Mesmo com o placar desfavorável no jogo de ida, o CSE adotou uma postura ofensiva. Apostou em bolas longas e na pressão alta no campo do adversário.

E quem teve o primeiro lance de perigo foi o CSA. No minuto 9, após uma furada terrível da defesa na pequena área, a bola caiu nos pés de Xuxa, que girou chutando na defesa do Tricolorido.

E aos 14 minutos, o meio-campista Marlon cochilou no meio-campo, perdeu a bola para Índio, que acionou Ibson na pequena área. O camisa 71 não perdoou, chutou rasteiro e abriu o placar para o time de Palmeira dos Índios: 1 a 0.

Após o gol, a partida ficou caracterizada por muitas faltas e um jogo de transição dos dois times. No minuto 26, da linha do meio-campo, Xuxa fez um lindo lançamento para Tiago Marques, que saiu cara a cara com o goleiro e chutou fraquinho, nas mãos de Campanelli, para irritação do lado azulino no estádio.

E mais um lace de perigo a favor do CSA: no minuto 42, Lucas Marques cruzou na pequena área, Campanelli tirou de soco e, no rebote, Pedro Favela chutou de fora da área, obrigando o zagueiro Diego Silva a salvar, em cima da linha.

Depois de muito persistir, o Azulão igualou o marcador, com o atacante Marquinhos. Ele invadiu a área, chutou obrigando Campanelli a fazer grande defesa e, de carrinho, o camisa 11 empurrou a bola para o fundo do gol, aos 44 minutos: 1 a 1.

O árbitro Ricardo Vasconcellos deu apenas três minutos de acréscimos e encerrou o eletrizante primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO
A segunda etapa retornou com o CSE se impondo com a posse de bola, além de ter buscado colocar velocidade na posse de bola ofensiva. O Azulão levou perigo logo aos 9 minutos. Lucas Marques recebeu uma bola açucarada de Erik, mas o lateral azulino isolou o chute, desperdiçando ótima chance.

E quem recolocou o Tricolor de volta no jogo foi o zagueiro Recife, que se impôs na pequena área depois de cruzamento de Luis Fernando. O zagueiro subiu mais que todo mundo e cabeceou no canto direito, CSE 2 a 1.

O técnico Carlos Eduardo fez algumas substituições na sua equipe, buscando dar mais velocidade e um contra um pelas pontas. Aos 23min, Luiz Fernando cobrou falta perigosa, a bola encobriu a barreira, mas acabou parando na defesa do goleiro Yuri Sena.

O Tricolorido continuou a ameaçar o Azulão em mais uma jogada aos 28 min, com Mel, que cruzou na pequena área, o goleiro azulino afastou mal e a bola ficou à feição do meia Edinho que perdeu um gol inacreditável.

O CSE viu o relógio passar rápido e nos 45 minutos finais, a equipe do interior, apostou muito nos cruzamentos. Levando o goleiro Pedro Campanelli a ir para área adversária. E a arbitragem encerrou o jogo com 52 minutos.

FICHA TÉCNICA
CSA: Yuri Sena; Lucas Marques; Almir Luan; Eduardo Biazus; Marlon; Erik; Wellington Carvalho; Pedro Favela; Tiago Marques; Gustavo Xuxa; Marquinhos.

CSE: Pedro Campanelli; Talles; Diego Silva; Murillo; Recife; Jefferson; Claudevan; Trindade; Índio; Luiz Fernando; Ibson Mello.

Gols: Ibson Mello (CSE); Recife (CSE); Marquinhos (CSA)

Cartões amarelos: Eduardo Biazus (CSA); Erik (CSE)

Arbitragem: José Ricardo Vasconcellos Laranjeira (FAF)

Assistentes: Brigida Cirilo Ferreira; Wellington Fontes Nascimento

Quarto Árbitro: João Pedro da Silva Braga