Diretor da FAF garante VAR nas finais do Alagoano de 2022

Na noite desta quarta-feira (15) o diretor de competições da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Luciano Sampaio, foi entrevistado no programa TOQUE DE BOLA da Rádio 96 FM Arapiraca, e falou sobre os preparativos para a Copa Alagoas e o Campeonato Alagoano de 2022.

Indagado sobre a confecção da tabela dos jogos das duas competições, Sampaio destacou que aguarda a definição da tabela da Copa do Nordeste, onde estão CSA e CRB como representantes de Alagoas, para a partir daí confeccionar a tabela do Alagoano 2022, definindo quem será o mandande do clássico entre CSA X CRB.

"So após a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgar a tabela do nordestão, o que deve acontecer até o final desta semana é que nós definiremos a nossa tabela", disse.

Até a próxima semana essa tabela deve estar pronta. 

Luciano acrescentou que essa definição é necessária porque na elaboração da tabela do Campeonato Alagoano o clube que for o mandante do clássico entre CSA x CRB, no Nordestão, atuará como visitante no clássico do estadual, bem como esse mandante virá obrigatoriamente até a cidade de Arapiraca para enfrentar o ASA, já o ASA terá obrigatoriamente de jogar contra o "visitante" do referido clássico, em Maceió. 

Repasse de recursos 

Sobre o repasse de verba para os 8 clubes da primeira divisão, Luciano Sampaio disse que ainda não há um valor definido, e que depende de acerto com o patrocinador.

Árbitro de vídeo na final 2022

O diretor revelou que já está definido entre federação e clubes que as duas partidas das finais do Campeonato Alagoano de 2022 terão árbitros de vídeo (VAR). Segundo Luciano Sampaio, as despesas com a arbitragem de vídeo serão pagas com recursos arrecadados nas partidas, com a participação da Federação Alagebol, ou seja, despesas divididas entre Federação e os clubes finalistas da competição. 

Entenda como funciona o VAR 

O VAR tem por objetivo ajudar o árbitro central, no campo de jogo, a tomar decisão em lances considerados duvidosos.

O sistema é formado por uma equipe de juízes e ex-juízes de futebol. Eles ficam em uma central de vídeo no estádio acompanhando por vários monitores de TV toda partida. A equipe conta também com o auxílio de técnicos em vídeos que escolhem os melhores ângulos do lance duvidoso para o replay da jogada. Em uma das margens do gramado, o juiz principal poderá rever o lance em um monitor de TV e tomar a sua decisão.

De acordo com a Fifa, o VAR poderá ser utilizado somente em lances decisivos do jogo que não ficaram claros para o árbitro e seus assistentes às margens do campo. Por exemplo, para definir se num lance de gol houve alguma irregularidade; para ter convicção na marcação de uma penalidade máxima; e na identificação de um atleta que tenha cometido uma falta grave.

Segundo a entidade, cabe ao árbitro central solicitar a revisão de um lance. Nesse caso, ele coloca uma das mãos sobre o ouvido para indicar que está consultando o VAR. Se ele entender que precisa revisar a jogada que ocasionou a dúvida, ele faz um gesto com as duas mãos desenhando um retângulo. Ele pode definir o lance apenas com as informações dos auxiliares de vídeo ou consultando o monitor à margem do gramado formar a sua convicção do lance.