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18/08/2021 15:21
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Jornalista Lauthenay Perdigão é sepultado com homenagens em Maceió

Sepultamento aconteceu no Parque das Flores, no Tabuleiro do Martins
/ Foto: Izabelle Freitas

Sob comoção e homenagens, foi sepultado nesta quarta-feira (18) o historiador e jornalista Lauthenay Perdigão, que tinha 86 anos e estava internado desde a última quinta-feira (12), na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. De acordo com a família, a causa da morte pode ter sido os problemas cardíacos que ele enfrentava, mas o laudo médico ainda não foi disponibilizado. O falecimento ocorreu por volta das 15 horas de ontem. O sepultamento aconteceu no Parque das Flores, no Tabuleiro, em Maceió.

Daniela Perdigão, neta de Lauthenay, conta que o legado deixado por ele é inexplicável. "A história dele está marcada. Só tenho a agradecer a Deus pelo que ele construiu, além das amizades que ele fez em vida. O orgulho que ele nos deu, só tenho a agradecer a Deus por tudo o que ele deixou. O voinho teve o coração tão grande, que o amor que ele nos deu vai além, ele me disse que queriam que fôssemos felizes, ele é meu avô e meu pai, ele me aceitou em vida como filha", afirmou.

Rafaela Perdigão, também neta, afirma que todo mundo que ele era amigo, cúmplice, confidente e que o avô conversava sobre tudo.

"Meu avô não tomava uma decisão antes de me ouvir. Estou perdendo meu chão, ele era meu espelho, eu busco parecer com ele todos os dias. Dentro dessa confidências, ele tinha mania de mandar e-mails, prometi em muitos e-mails, cumprir tudo o que ele me pediu. Ele pediu para não fechar o museu, infelizmente não consigo dar a decicação dele, preciso da ajuda de vocês para que o museu fique aberto para continuar sendo o que ele é, para ser o que ele é , não quero mudar nada, eu vou cumprir. Vai difícil sem ele, mas eu vou cumprir", afirmou.

Warner Oliveira, jornalista e amigo de Lau, também esteve presente no momento do adeus e falou um pouco sobre a amizade de muitos anos.

"As grandes conquistas que tínhamos juntos são inúmeras, ele trazia para o museu a história do futebol, a trajetória dele no museu foi de uma vida incrível, ele é um verdadeiro livro. Ele era querido por todos, acolhia todo mundo. Falar do Lauteney agora me deixa preocupado porque nosso dever é de preservar a obra dele, a obra que ele deixou em vida", pontuou.

Fonte: GazetaWeb 

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