Rafael Tenório não é mais presidente do CSA. Na tarde desta quinta-feira (14), durante entrevista coletiva no Complexo Gustavo Paiva, o empresário anunciou sua renúncia e já não tem mais poderes no time azulino.
O dirigente fez um longo e forte discurso para comunicar a sua saída, fazendo questão de ressaltar as conquistas do período, além de criticar a imprensa alagoana.
"Organizamos as finanças do CSA, pagamos todos. Estamos com recursos em cofre para pagar a folha de março. Esse é o CSA administrado por Rafael Tenório. Diante das criticas infundadas, calúnias, de ser xingado, de ser escrachado pro maus radialistas e jornalistas. A história vai mostrar, hoje, 14 de março de 2024, eu renuncio meu mandato", disse Rafael.
A saída já era especulada há alguns dias, principalmente após a eliminação azulina na 1ª fase do Campeonato Alagoano. Com isso, o clube deverá passar por novas eleições em breve. Mirian Monte, vice-presidente da chapa, deveria assumir interinamente o cargo. Contudo, também não quis ficar. Christiano Beltrão, presidente do conselho, fica no cargo.
Rafael Tenório também justificou os recentes insucessos do CSA e relembrou a gestão de Omar Coelho, onde preferiu não citar nomes.
"Em setembro de 2021 eu enderecei uma carta de ofício para prorrogar por mais um ano o meu mandato e mais uma vez não me deram prorrogação. Era a coisa mais simples. Por uma questão de ética, ainda tem gente que me critica por apoiar o ex-presidente, que tem meu respeito, mas eu não vou citar o nome dele. Eu não sabia o que ia acontecer, mas por ética eu o apoiei. Ele eleito, não cumpriu o que tinha sido acordado. Dei total autonomia para que fizesse sua diretoria e infelizmente ele escolheu mal. O ex-presidente, um homem íntegro, decente, como homem. Como administrador, eu o alertava: Me considero o maior presidente da história do clube e você será lembrado como o pior presidente da história", afirmou RT.
Rafael voltou ao CSA em fevereiro de 2023 e ficou no cargo até então. Em agosto do mesmo ano, após fracasso na Série C, o ex-mandatário havia ameaçado sair do cargo em definitivo. Contudo, ele foi convencido do contrário.
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