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25/09/2024 10:35
Polícia

Acusado de estupro de vulnerável em Arapiraca fazia apologia ao nazismo

A investigação teve início no âmbito do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública
A investigação teve início no âmbito do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública / Foto: Reprodução
AL 102

A Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) prendeu na manhã desta terça-feira (24), na cidade de Arapiraca, um homem, de 22 anos, acusado de praticar crime de estupro de vulnerável virtual, além de induzir, instigar ou auxiliar a automutilação.

A ação foi realizada com o apoio da Seção de Capturas, Seção de Crimes Cibernéticos, 4ª Delegacia Regional de Policial (4º DRP) e Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol).

A investigação teve início no âmbito do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que recebeu informações de que um usuário da rede social Discord, proprietário dos perfis “amordepapai”, “oxe parça” e “epy”, estaria praticando graves condutas envolvendo violência física e sexual contra meninas que eram obrigadas a praticarem mutilações contra si mesmas, além de praticar o chamado estupro virtual, em vídeo chamada coletiva na qual a vítima era forçada a introduzir uma faca na própria região genital.

De posse das informações preliminares, foram realizadas várias diligências, tanto no âmbito digital quanto em campo para tentar identificar o suspeito da prática criminosa.

Após a obtenção de informações técnicas, o suspeito foi identificado, sendo representado judicialmente pela prisão temporária, bem como pela busca e apreensão na sua residência do com a finalidade de apreender objetos que tenha relação com o delito.

A prisão ocorreu no Conjunto Brisa do Lago, na cidade de Arapiraca e durante as buscas foi apreendido um aparelho celular e dois livros que contam a história do ditador nazista Adolf Hitler, reforçando a linha de investigação de que os crimes cometidos possuem conotação discriminatória, já que durante as investigações o suspeito aparece em um vídeo executando a saudação nazista, fazendo apologia, conduta que é proibida no Brasil e é tipificado como crime.

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