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08/06/2022 14:24
Polícia

Alegando falta de provas, defesa pede revogação de prisão de suspeitos de furto

Audiência de Custódia aconteceu nesta manhã; Justiça deve decidir até o fim da tarde se mantém prisões
Justiça deve decidir até o fim da tarde se mantém prisões / Foto: reprodução
Redação por Gazetaweb

Os advogados dos três suspeitos presos por suspeita do envolvimento no furto milionário ao apartamento do influenciador Carlinhos Maia pediram a revogação das prisões preventivas durante audiência de custódia realizada na manhã desta terça-feira (8). Agora, eles aguardam a decisão do colegiado de juízes para saber se Émerson de Holanda Lira, Wellington de Medeiros da Silva Morais e Eliábio Custódio Nepomuceno vão ter a liberdade concedida

O advogado de Wellington, que é proprietário da oficina onde o veículo que teria sido utilizado pelos criminosos durante o furto foi encontrado, conta que não existe nenhuma prova contra o suspeito.

"Não há nenhuma prova contra o Wellington. Também não foi pego nenhum objeto ilícito com ele, não existindo qualquer possibilidade de manutenção da prisão. Pedimos para revogar a prisão preventiva, tendo em vista que o mesmo não causará risco à instrução processual ou à aplicação da lei penal. Ele é trabalhador, tem residência fixa, então tem toda fundamentação jurídica para responder em liberdade", afirmou o advogado de defesa Evanildo Nogueira.

O mesmo pedido foi feito durante audiência pelo advogado Thiago Araújo, que defende os outros dois suspeitos de participação no crime. Ele ressalta que nenhum objeto furtado do apartamento do influenciador foi localizado com os presos e que a polícia não trouxe elementos suficientes que comprovem que o veículo em questão esteve em Maceió.

"A autoridade policial busca por uma justiça, busca localizar os culpados, mas com as provas que a defesa conseguiu colher, diversas falhas foram apontadas. Por exemplo, não localizaram um objeto sequer que foi furtado. A autoridade policial relata que esse veículo, que foi apreendido em Campina Grande, esteve em Alagoas, mas sem trazer qualquer elemento de provas, que mostre, de fato, que esse carro transitou por aqui", falou Thiago.

Ele aponta ainda que os clientes dele, que já responderam por outros crimes, foram absolvidos e, portanto, não foram considerados culpados das acusações anteriores. "Não há elementos e nem provas para manutenção da prisão e eles vão corroborar com toda a investigação. Sempre que necessário, estaremos disponíveis para trazer nossos clientes até as autoridades policiais", disse.

A expectativa é que, até o final da tarde, a decisão da justiça seja proferida.

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