A arma usada pelo bombeiro militar, suspeito de matar a ex-namorada e os dois filhos dela a tiros dentro da própria casa em Apiaí, no interior de São Paulo, havia sido furtada da corporação. Conforme apurado pelo g1 neste sábado (18), a equipe constatou a falta do armamento e comunicou à delegacia após o crime. A Polícia Civil acredita que os assassinatos ocorreram porque o homem, de 38 anos, não aceitou o fim do relacionamento.
O suspeito invadiu a casa da professora Josilene Rosa, de 39 anos, e disparou pelo menos sete vezes, acertando a mulher e os filhos dela, Arthur, de 13 anos, e Gabriel, de 20. O caso ocorreu na Rua Joaquim Fogaça de Oliveira, no bairro Jardim Araucária, na noite de quinta-feira (16).
De acordo com o delegado Valmir Oliveira Barbosa, até o momento, a arma usada no crime e que pertence ao Corpo de Bombeiros não foi localizada e teria sido levada pelo militar durante a fuga. Horas antes do crime, o casal teve uma discussão em que Josilene afirmou que tinham terminado.
Os três morreram e o atirador escapou de carro. Durante a fuga, ele bateu o veículo em um guard rail na Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), próximo de Guapiara (SP). O automóvel foi localizado por policiais, mas o homem segue foragido.
A polícia faz buscas na região de Capão Bonito (SP), onde o bombeiro mora e tem familiares. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informou que o caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Apiaí e pela PM, por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).
Escola
Conforme apurado pelo g1, a escola onde a vítima era professora decretou luto e suspendeu as aulas na sexta-feira (17). "É com profunda dor e pesar que comunicamos o falecimento da professora Josilene, nossa amiga e companheira de equipe", diz a nota publicada pela escola Profª Elisa dos Santos nas redes sociais.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Apiaí não se manifestou até a publicação desta reportagem.
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