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05/12/2023 17:55
Polícia

Auxiliar de imigração tem morte cerebral após ser espancado por bandidos no Rio

Criminosos roubaram o celular de Leonardo Alves Quintanilha, que reagiu e foi agredido
Leonardo Alves Quintanilha foi agredido por criminosos durante assalto / Foto: Reprodução/Redes sociais
Redação com Terra

Um jovem de 28 anos foi agredido após reagir a uma assalto, no Centro do Rio de Janeiro, na última terça-feira, 28. Leonardo Alves Quintanilha chegou a ser jogado do ônibus em que estavam os criminosos, e teve traumatismo craniano grave. Nesta segunda-feira, 4, foi confirmada a morte cerebral do auxiliar de imigração.

 Leonardo é de São Gonçalo, mas morava no Centro do Rio para ficar mais próximo do trabalho, no Aeroporto do Galeão. No dia do crime, o rapaz havia acompanhado um amigo até o ponto de ônibus, na Av. Beira Mar, por volta das 20h. 

De acordo com o RJTV, da TV Globo, familiares do jovem contaram que enquanto esperavam pelo coletivo, um ônibus parou no local, de onde saíram cinco criminosos, alguns deles foram até pela janela, e anunciaram o assalto.

 

Ele tentou correr, mas foi pego pelos bandidos e agredido. O bando saiu correndo e entrou no ônibus novamente. Nesse momento, o auxiliar de imigração correu atrás dos assaltantes e acabou ficando preso na porta do ônibus.

“Esse ônibus onde os bandidos estavam andou mais de um quarteirão com o Leonardo pendurado. Até que os bandidos jogaram ele para fora, e meu irmão caiu desacordado na rua. Teve pessoas em volta, mas não teve a prestação de socorro. Meu irmão acordou desorientado depois de um tempo, pedindo casa", explica a irmã dele, Isabela Quintanilha.

A família recebeu uma ligação para avisar que ele sofreu um assalto, no Centro, e que foi agredido. Eles o levaram até o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde ficou por três dias na sala vermelha. Depois, ele foi transferido para o CTI da unidade. Quase uma semana depois, foram iniciados os protocolos de morte cerebral.

“Por que não teve socorro imediato com o meu irmão no chão? Eu acho que tinha policiais no local. Cadê o policiamento? Cadê as pessoas, por que não fizeram nada pelo meu irmão? Ele está em cima de uma cama, sem vida. [...] Ele tava feliz com a minha gravidez, estava fazendo planos, meu irmão tem um emprego onde as pessoas amam ele, tem uma família e amigos que o amam muito. Meu irmão queria viver, ele estava vivendo, construindo sonhos, e por que o estado permite que um menino de 28 anos seja morto? Cadê a Justiça? Eu quero Justiça, porque eu não quero que isso se repita. Esses bandidos têm que pagar pelo que fizeram e continuam fazendo. [...] Meu irmão não merece estar morto”, declarou Isabela.

O caso é investigado pela 5ª Delegacia do Rio de Janeiro, e a polícia procura por e câmeras de segurança que esclareçam como o crime ocorreu e quem são os autores.

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