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10/10/2023 16:28
Polícia

Corpo de alagoana trans assassinada em SP será sepultado nesta quinta, em Pão de Açúcar

A informação foi confirmada a reportagem pela avó de Anna Luísa, na manhã desta terça-feira (10)
Ana Luiza Pantaleão era de Pão de Açúcar e foi assassinada em SP / Foto: Reprodução
Redação com TNH1

O corpo da mulher trans alagoana Anna Luísa Pantaleão, de 19 anos, assassinada por um motorista de aplicativo, no interior de São Paulo, no dia 4 de setembro, será velado e sepultado em Pão de Açúcar, no Sertão de Alagoas, nesta quinta-feira (12). A informação foi confirmada a reportagem pela avó de Anna Luísa, na manhã desta terça-feira (10).

De acordo com Ana Claúdia dos Santos, o corpo da neta deve chegar em Aracaju no começo da tarde desta quarta-feira (11), de onde vai seguir para o município de Pão de Açúcar. "A chegada do corpo dela em Aracaju está prevista para o começo da tarde desta quarta-feira. Em seguida, a funerária vai fazer o traslado até Pão de Açúcar. O corpo será velado a partir da 7 horas desta quinta-feira (12)", explicou.

Ainda segundo Ana Cláudia, o exame com as causas da morte de Anna Luísa ainda não foi divulgado. "Fui no IML, e eles ainda tratam o óbito como causa indeterminada. Ainda existe uma espera pela conclusão de um exame. O resultado desse exame vai ser incluso no inquérito policial, que ainda não foi concluído. O exame foi feito, só resta aguardar o laudo dele. Recebi um oficio trazendo a informação de que o corpo foi carbonizado, porém no documento do óbito não consta isso. Acho que só será inserido quando o inquérito for concluído", completou Ana Cláudia. 

O caso - A jovem Anna Luísa Pantaleão era natural de Pão de Açúcar e havia deixado Alagoas há cerca de um ano e meio. Ela tinha o sonho de cursar Arquitetura, mas ao mesmo tempo, de acordo com a família, estaria sendo aliciada para viajar para a Europa para atuar como modelo.

 

Em São Paulo, Anna Luísa trabalhava como garota de programa e antes de tomar a decisão de seguir para outro continente queria rever os familiares. Em depoimento à polícia, o motorista de aplicativo contou que tinha contratado Anna Luísa, então garota de programa, mas teria desistido do serviço ao perceber que a alagoana era transexual. A jovem teria ficado revoltada com a situação e iniciado uma briga com o assassino confesso.

Lúcio afirmou que Anna Luísa estaria alcoolizada e teria sacado um canivete da bolsa. Mas, durante a luta corporal, o motorista de app teria tomado o objeto dela e a acertado com um golpe no pescoço. Depois do crime, o motorista teria ido até um motel no município de Santana de Parnaíba para enrolar o corpo com cobertor e depois dispensá-lo em Pirapora.

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