A delegada Rosimeire Vieira confirmou em entrevista a TV Ponta Verde no final da manhã desta quinta-feira (1) a prisão de mais um indivíduo suspeito de participar da morte do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto. Foi a quarta pessoa envolvida no crime presa. A prisão ocorreu no bairro Tabuleiro dos Martins, em Maceió, capital de Alagoas.
Segundo a polícia, o suspeito, identificado apenas como Ricardo, é o responsável por comprar o combustível que foi usado para carbonizar a vítima. Além disso, ele teria dirigido o veículo oficial do Estado, do estabelecimento onde ocorreu o crime até o local onde ele foi abandonado.
“No início das investigações, não haviam elementos que justificassem a prisão dele, até porque o primeiro preso e nenhum dos outros suspeitos citaram a presença dele no local do crime, mas, as imagens mostram claramente. Ele saiu do local em uma motocicleta para comprar o combustível que carbonizou o corpo da vítima”, afirmou a delegada.
De acordo com a delegada, depoimento de testemunhas e imagens de câmeras de seguranças próximas ao estabelecimento mostraram toda a movimentação da família no dia do crime.
“Crucial para que a gente pudesse desenhar o que de fato aconteceu naquele dia, foram imagens de câmeras de segurança que existem nas proximidades do estabelecimento, em que é possível se identificar toda a movimentação ocorrida desde a chegada do fiscal até o desenrolar da ação criminosa, como o momento que eles deixam o local, quando o veículo oficial do Estado deixa o local. É possível identificar quem conduzia o veículo, que é o Ricardo, e também depoimento de testemunhas que esclareceram como aconteceu essa dinâmica dentro do estabelecimento”.
Conforme Rosimeire, o quarto suspeito de envolvimento no crime vai ser indiciado por homicídio e também ocultação de cadáver.
“Novos elementos que surgiram e que demonstram que ele está envolvido não só na morte, como na ocultação do corpo do auditor e dos vestígios do crime”, afirma.
O suspeito foi ouvido na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e deve ser encaminhado ao sistema prisional. Já estão presos pelo crime outros dois irmãos: Ronaldo Gomes de Araújo e João Marcos Gomes de Araújo e também a mãe deles, Maria Selma Gomes.
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