O delegado Cayo Rodrigues, da Polícia Civil de Alagoas, informou que um prestador de serviços do sistema prisional, uma policial militar e um oficial da Polícia Militar estão entre os suspeitos que foram presos durante a Operação Rastro, deflagrada na manhã desta quarta-feira (24).
"A investigação apura o possível envolvimento de agentes públicos com o tráfico de drogas e de armas", explicou o delegado.
Foram cumpridos 19 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão na capital. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a organização criminosa atuava na região do Canaã, em Maceió.
Segundo as investigações, os envolvidos identificados estavam se preparando para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para outros bairros da capital.
O delegado Cayo Rodrigues informou que a investigação terá continuidade para cumprir mandados e esclarecer como o grupo agia.
"A operação segue porque ainda há indivíduos com mandado de prisão em aberto. O objetivo é tentar localizá-los e elucidar todas as ações objetos da investigação", informou o delegado.
A operação
Uma operação prendeu pelo menos dez pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que atuava na região do Canaã, em Maceió na manhã desta quarta-feira (24). A operação Rastro cumpre 19 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão na capital.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), os integrantes dessa organização criminosa são envolvidos com tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Alagoas (MP), que integra a operação com a SSP, informou que os 19 suspeitos que foram identificados já haviam se preparado para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para outros bairros da capital.
Os suspeitos, segundo a SSP, já tinham se envolvido em outros crimes, e alguns deles eram presos que já haviam sido postos em liberdade.
O nome ‘Rastro’ foi escolhido para a operação devido a organização criminosa ser extremamente cuidadosa e deixar apenas pequenos vestígios de informações, sendo necessário para a equipe de investigação seguir e analisar esses fragmentos de dados para chegar aos conjuntos de provas.
Participaram da operação policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e da ROTAM. Da Polícia Civil participam policiais da TIGRE e da DNARC.
Fonte: G1
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