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14/10/2022 15:04
Polícia

Equatorial contribui com ação da PM/AL de combate ao furto de energia em Jundiá

Funcionários de um estabelecimento de destilaria foram conduzidos até a delegacia para os trâmites legais cabíveis
/ Foto: Assessoria
Assessoria

Seguindo as ações de fiscalização de combate ao furto de energia elétrica, a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), por meio da Polícia Militar, com o apoio da Equatorial Alagoas, desencadeou na última terça-feira (11) a operação denominada “Manguaça”, no município de Jundiá. Durante a ação foi constatado furto de energia em um estabelecimento comercial do ramo da destilaria.

Segundo informações repassadas pela equipe técnica de inspeção da Distribuidora, a destilaria estava com o fornecimento de energia suspenso pela empresa desde o mês de janeiro do ano passado, mas havia feito auto religação, intervindo na rede de distribuição de energia.

Além disso, a unidade fornecia energia para um sítio localizado ao lado do imóvel. Segundo um levantamento feito pela Distribuidora, as duas unidades juntas já acarretavam um prejuízo milionário. Funcionários da destilaria foram conduzidos a CISP da cidade de Novo Lino onde foram realizados os trâmites legais.

Na mesma operação, dessa vez no município de Porto Calvo, também foi constatado irregularidade em uma usina de açúcar e álcool que teve o seu fornecimento de energia suspenso, praticando também o ato de auto religação gerando um grande débito.

Em ambos os casos, equipes técnicas realizaram a desconexão e retirada dos ramais de ligação em alta tensão das unidades para evitar que novas irregularidades venham a ocorrer.

O superintendente de Operação da Equatorial Alagoas, Sérgio Valinho, reforça a importância do combate e inibição desse tipo de ato para manter a qualidade de energia elétrica que é distribuída aos alagoanos.

“É importante destacar que o furto de energia elétrica, conhecido também como “gato” e o ato de fraudar medidores, classificado como estelionato, são crimes previstos nos artigos 155 e 171 do Código Penal Brasileiro e vamos continuar dando todo suporte para a Polícia Militar, a fim de coibir essas práticas que acabam prejudicando a qualidade de energia das unidades consumidoras, ocasionando oscilações e possíveis interrupções aos clientes em situação regular”, disse Valinho.

Vale lembrar que, além trazer diversas consequências para a empresa e para o estado o furto de energia acarreta problemas de segurança na rede de distribuição, já que as instalações realizadas para o furto de energia não seguem os padrões corretos de segurança.

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