O feminicídio de Mônica Cavalcanti, em São José da Tapera, no Sertão de Alagoas, completou três meses na última segunda-feira, 18. A jovem de apenas 26 anos foi morta a tiros nas primeiras horas da manhã daquele 18 de junho, em frente ao Fórum da cidade, por Leandro Pinheiro Barros, que era esposo dela. O homem já foi indiciado pelo crime, mas continua foragido da polícia alagoana após quase 100 dias.
A Polícia Civil de Alagoas chegou a formar uma comissão de delegados e designou Igor Diego, Thales Araújo e Diego Nunes para investigarem o caso. A reportagem tentou contato com os delegados na tarde desta quinta-feira, 21, mas não obteve retorno. O espaço aberto para o devido posicionamento da Polícia Civil sobre a atuação do caso.
O crime - A morte da jovem causou grande comoção em Alagoas e chocou a população, tanto pela crueldade do criminoso, ao atirar na vítima em via pública, quanto pelo relato dos abusos feito por Mônica momentos antes de morrer, através de um vídeo compartilhado na internet.
De acordo com as investigações, no dia do feminicídio, Leandro e Mônica estavam em uma festa, e o assassinato aconteceu após uma suposta discussão entre o autor e a vítima. Leandro teria retornado para a residência onde o casal vivia, buscado uma arma de fogo e depois assassinado Mônica em via pública.
Além de ter sido indiciado pela Polícia Civil, Leandro já foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas. O juiz Leandro Folly, titular da Comarca de São José da Tapera, também decretou a prisão preventiva dele.
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