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22/08/2022 13:03
Polícia

Gilberto Gonçalves (PP), é transferido para o sistema prisional em Maceió

Prefeito de Rio Largo,Gilberto Gonçalves (PP),foi preso porque "foi identificada uma atuação visando impedir ou embaraçar a investigação que investiga organização criminosa"
Os policiais informaram que o prefeito não ofereceu resistência no momento da prisão / Foto: Reprodução
Redação com Assessoria

A Polícia Federal informou que o prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP), foi transferido da sede da PF em Jaraguá, para o sistema prisional, em Maceió na manhã desta segunda-feira (21). O gestor foi preso nas primeiras horas do dia em sua residência durante o cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão por suspeitas de desvios de verbas públicas do município.

Em nota, a PF informou que a prisão se deu porque "foi identificada uma atuação visando impedir ou embaraçar a investigação que investiga uma organização criminosa". Gilberto Gonçalves é investigado pelos crimes de desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com recursos do FUNDEB e SUS, que teriam ocorrido em Rio Largo entre os anos de 2019 e 2022.

Os policiais informaram que o prefeito não ofereceu resistência no momento da prisão. Na sede da PF ele se manteve em silêncio, dispondo do seu direito constitucional de permanecer calado.

Gonçalves estava afastado do cargo de prefeito desde o dia 11 de agosto após o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão da Operação Beco da Pecúnia. Desde então, a esposa dele, Cristina Gonçalves, que é a vice-prefeita, é quem responde pela gestão do município.

A investigação aponta que contratações e respectivos pagamentos para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos realizados pelo município de Rio Largo, em favor de duas empresas, teriam ocorrido de forma irregular.

Segundo a Polícia Federal, entre os anos de 2019 e 2022 foram realizados 245 saques “na boca do caixa” de contas de tais empresas, com o valor individual de R$ 49 mil, logo após terem recebido recursos de contas do município de Rio Largo, visando burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF, que prevê a obrigatoriedade das instituições bancárias informarem automaticamente transações com valores iguais ou superiores a R$ 50 mil.

A operação foi chamada de Beco da Pecúnia, uma referência ao local onde a Polícia Federal flagrou quatro entregas de valores a pessoas vinculadas à prefeitura logo após terem sido sacados por duas pessoas que trabalham em empresas contratadas pelo município.

No fim do mês de julho, o Fantástico exibiu uma reportagem onde mostrou um vídeo em que agentes ligados ao município se encontram com representantes de empresas contratadas da prefeitura em um beco para receber um pacote, passado de um carro para o outro, onde segundo a polícia havia dinheiro

Fonte: PF

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