A Polícia Federal informou que o granito extraído de forma ilegal em Traipu, Alagoas, era transformado em paralelepípedo e, depois, comercializado. A PF cumpriu nesta sexta-feira (16) quatro mandados de busca e apreensão durante a Operação Grana Stone, que apura o crime. Não houve mandado de prisão.
"O modus operandi deles é de arregimentar pessoas e locais para fazer a extração de granito para transformar em paralelepípedos que depois seriam negociados", detalhou o delegado da Polícia Federal, Stephano Tiengo.
As investigações apuram os crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e extração irregular de minério (granito).
"O granito é considerado um minério e o minério, pela Constituição Federal, é um bem da União", explicou o delegado.
De acordo com o delegado, a investigação começou depois de uma fiscalização feita pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
"A investigação decorreu de uma requisição do Ministério Público Federal, que tomou conhecimento [dos crimes] através da Agência Nacional de Mineração. A fiscalização junto com o Batalhão de Policiamento Ambiental de Alagoas foi feita e, a partir daí, o caso foi encaminhado para a PF".
Apesar de os crimes terem sido cometidos em Traipu, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Maceió. Foram apreendidos celulares e muitos documentos, que serão analisados durante a investigação.
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