Ronney Janiel Ferreira Souza, o suspeito de matar o pecuarista Djalma Vieira em Teotônio Vilela, confessou o crime e disse que recebeu mil reais para assassinar o alagoano, para ajudar um amigo na execução do assassinato.
Versão considerada mentirosa pela investigação da Polícia Civil de Alagoas, que o aponta como o mentor e executor do crime. Ele foi preso nessa quarta-feira (30) na cidade de Sorriso em Mato Grosso do Sul. Mais uma pessoa foi presa no mesmo dia em Alagoas e uma mulher está foragida.
Em vídeo gravado no momento da prisão, o homem afirmou que Djalma foi morto com ferro na cabeça. Ele disse que recebeu mil reais do amigo para matar o pecuarista. Disse ainda que esse amigo devia uma quantia para Djalma, não tinha como pagar e, por isso, encomendou o crime.
A versão é considerada mentirosa. Segundo o chefe de operações da delegacia de Teotônio Vilela, Marcos Nascimento, na verdade Ronney era quem devia R$ 17 mil para o pecuarista. "Ele é o que devia dinheiro a vítima, que tomou emprestado, quem planejou e executou com a participação da mulher e do outro preso", explica o chefe de operações.
O amigo de Ronney, que também foi preso, teria participado tanto da execução, quanto da ocultação do corpo. Ronney também teria contado com a ajuda de uma mulher, que continua foragida.
O pecuarista havia desaparecido no último dia 13, após receber uma ligação telefônica. Djalma foi visto, pela última vez, passando pela Rua Francisco Timóteo, no centro da cidade de Teotônio Vilela.
Após mais de 15 dias sumido, o corpo de Djalma foi localizado em estado de decomposição, nessa quarta (30), em uma região de mata situada no próprio município de Teotônio. O cadáver foi reconhecido pelos familiares.
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