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28/03/2022 16:25
Polícia

Homem é preso com três celulares e drogas tentando passar para reeducando

Ele trabalhava no interior do sistema e se aproveitou da condição para levar itens proibidos no complexo prisional
Homem foi preso com celulares e droga, tentando passar para reeducandos / Foto: CEGP/SERIS
Assessoria

 Dois homens foram presos pela Polícia Penal, numa abordagem realizada na manhã desta segunda-feira (28). Um dos presos é um operário que trabalhava no interior do sistema; o outro, um apenado trabalhador, que, mesmo na condição de ainda cumprir pena, tinha autorização para se engajar nas atividades fora da unidade a que está recolhido.

O homem foi preso por estar se aproveitando da condição de poder entrar e sair do sistema prisional e levar itens proibidos para os apenados.

Quando foi abordado, estava com três celulares e “uma quantidade significativa” de maconha, que estava repassando para os internos trabalhadores, que cumprem suas penas em unidades do sistema carcerário, mas, podem trabalhar em outros locais, desde que no interior do perímetro do complexo prisional – pelo que podem ainda, obter remissão, ou seja, redução do tempo de pena, pelo tempo trabalhado.

Conforme a legislação, os apenados inseridos nessa modalidade, têm um dia a menos de pena por cada três dias trabalhados.

De acordo com o policial penal Milton Pereira, titular da Chefia Especial de Gestão Penitenciária (CEGP), a prisão foi resultado de trabalho de inteligência realizado pelo setor responsável da Polícia Penal de Alagoas (PP/AL), corporação da segurança pública que detém a prerrogativa de atuar nas unidades carcerárias, interna e externamente, assim como nos procedimentos que envolvem os apenados.

Entre as ações estão a contenção, traslado e recondução, em caso de transgressão das normas de progressão de regime, como violação de tornozeleiras eletrônicas, por exemplo.

“Há cerca de um mês que nosso setor de inteligência vinha acompanhando as ações desse homem”, disse Pereira.

Após a constatação, o homem foi abordado por policiais penais do Comando de Operações Penitenciárias (COP) e levado, com o reeducando, para a Central de Flagrantes.

Segundo Pereira, caberá à polícia judiciária cumprir os procedimentos legais exigidos pelo flagrante.

Entre as medidas está investigar por quanto tempo o operário vinha agindo.

“Importante frisar o trabalho intensivo, exaustivo, da Polícia Penal, no combate ao tráfico de drogas, bem como a todas as demais modalidades de crime, mesmo aqui no interior do sistema prisional alagoano”, concluiu.

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