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17/09/2022 07:39
Polícia

Homem que ateou fogo em posto de saúde procurava vacina, diz PC

De acordo com o delegado do caso, o homem já é reincidente por importunação sexual
UBS na zona rural de Craíbas / Foto: assessoria
Redação com Gazetaweb

O homem que foi indiciado como suspeito de incendiar uma unidade de saúde na cidade de Craíbas, no Agreste de Alagoas, ateou fogo no local por falta de insumo. Segundo investigações policiais, ele teria ido até o posto em busca de uma vacina antitetânica para se imunizar, mas não havia o material. Por causa disso, ele cometeu o ato criminoso no dia 22 de agosto. O indiciamento foi realizado nesta semana.

De acordo com o delegado do caso, Manoel Acácio, o suspeito já é reincidente por importunação sexual. Em agosto, ele teria sido agredido por populares após supostamente ter sido flagrado cometendo esse crime. Por causa dos ferimentos decorrentes das agressões, ele procurou a unidade de saúde em busca do imunizante. Por não encontrar o material, ele teria aparecido uma semana depois para cometer o crime. As informações foram repassadas pela autoridade policial à Gazetaweb.

"Ele teria procurado vacina antitetânica porque havia se ferido alguns dias antes. Chegando lá, estava em falta o insumo. Ele já responde por importunação sexual. Por causa de importunações sexuais, populares agrediram ele em represálias e ele ficou ferido. Foi ao posto buscar vacina e não tinha a vacina, e por isso ele incendiou o posto", explicou o delegado.

De acordo com o delegado Manoel Acácio Júnior, o suspeito entrou na sala principal da repartição pública com uma garrafa pet nas mãos contendo gasolina. Ele, então, espalhou o combustível por toda a sala, acendeu um fósforo e ateou fogo no local.

No momento do crime havia vários funcionários e pacientes em atendimento. Por sorte, eles conseguiram escapar ilesos. No entanto, móveis, equipamentos de informática, documentos e materiais diversos foram incendiados causando enorme prejuízo ao patrimônio municipal, bem como aos serviços de saúde ofertados naquela unidade.

Após a conclusão, o inquérito foi remetido ao Ministério Público, sendo qualificado dano doloso duplamente qualificado porque o suspeito praticou o crime com emprego de substância inflamável e contra o patrimônio municipal, cuja pena prevista é de detenção, de seis meses a três anos, e multa. Ele responde ao crime em liberdade.

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