Preliminarmente, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o jovem Breno Palladino, de 21 anos, foi vítima de latrocínio. Ele comercializava joias em ouro há dois anos, e os bandidos podem ter cometido o crime para roubá-lo. O rapaz saiu de casa na última quarta-feira (30) e avisou à família que compraria mercadorias para revender.
Esta versão é sustentada pelo delegado Gustavo Xavier, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), que mobilizou as equipes desde o instante em que os parentes comunicaram o desaparecimento de Breno.
Apesar de latrocínio ser a linha de investigação mais forte, a polícia não descarta outros pontos. Um inquérito para apurar o que aconteceu será comandado pela Delegacia Regional de União dos Palmares, onde o corpo do jovem foi encontrado, dentro do veículo Amarok de cor branca, parcialmente submerso em um açude, localizado no povoado Timbó, na zona rural da cidade.
“A família confirmou que a vítima comercializava ouro havia dois anos, mais ou menos, e tinha uma vida muito tranquila, sem se envolver em confusão. Logo, a principal hipótese é a de que ele estivesse em posse destes materiais e foi assaltado. No entanto, o inquérito vai revelar se outra situação pode ter motivado o crime”, comentou Gustavo Xavier.
O corpo de Breno Palladino foi retirado do açude, na noite dessa quinta-feira (31), por militares do Corpo de Bombeiros. Peritos da Polícia Científica (Perícia Oficial) informaram que o jovem foi atingido por dois tiros à queima-roupa, sendo um na nuca e outro na cabeça, o que dá a entender que os criminosos o mataram no veículo.
A caminhonete dele foi vista por populares, que acionaram a polícia. Até o Grupamento Aéreo da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) foi mobilizado para a ação.
Fonte: Gazeta Web
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