O ex-funcionário do Banco Bradesco que foi preso sob a suspeita de desviar, aproximadamente, R$ 380 mil da instituição bancária, teve a prisão preventiva homologada pelo juiz Arthur Mendes de Almeida, da 4ª Vara Criminal, na manhã desta quinta-feira (30), durante audiência de custódia.
De acordo com a Polícia Civil (PC), o crime teria ocorrido durante um período de dez meses, no ano de 2021. O registro da ocorrência com respectiva instauração de Inquérito Policial ocorreu no dia 13 de março deste ano. Foram ouvidos representantes da instituição financeira e funcionários da agência bancária à qual pertencia o ex-funcionário preso.
O Bradesco forneceu vasta documentação comprobatória da subtração indevida dos valores, bem como da manipulação de dados no sistema de informações do banco, a fim de ludibriar os inspetores durante as fiscalizações rotineiras. Também foram anexados aos autos prints de filmagens internas da agência bancária, que mostram o ex-funcionário preso manipulando com sua senha de supervisor administrativo as fechaduras eletrônicas dos terminais de autoatendimento, bem como realizando intervenções nos caixas com o objetivo de simular abastecimentos e viabilizar recolhimentos em espécie, com lançamentos contábeis realizados através do painel operador.
A divergência expressiva entre os registros contábeis da agência e o numerário físico existente em caixa só foi descoberta quando houve uma inspeção geral para conferência, normalmente ocorrida às vésperas das férias dos funcionários.
O mandado para cumprimento da prisão foi cumprido nessa quarta-feira (29). O nome do suspeito não foi revelado pela polícia.
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