Após pedido da defesa, a Justiça alagoana concedeu liberdade à mãe dos comerciantes suspeitos de assinar o auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), João de Assis Pinto Neto, encontrado morto no dia 26 de agosto deste ano, em Maceió. A informação foi confirmada ao TNH1 pelo advogado Renan Rocha, responsável pela defesa da suspeita, identificada como Selma.
Ela estava presa desde o dia 29 do último mês e, segundo as investigações, teria tentado apagar vestígios do crime e ajudado os filhos no momento em que o corpo da vítima e o carro da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) foram abandonados em uma região de canavial, perto da rodovia AL-405.
De acordo com Renan Rocha, a mãe dos suspeitos não teria participação no assassinato do auditor fiscal. O advogado alegou que, diante das acusações feitas por fraude processual, não havia motivo para manter Selma na prisão.
"Entramos com um processo para relaxamento de prisão. Ela está sendo acusada por fraude processual, o que não justifica a manutenção da sua prisão. E já que o prazo de prisão temporária, de 30 dias, expirou, não faz sentido ela ficar presa. Diante disso, ela poderá responder em liberdade", explicou o advogado.
Rocha ainda confirmou ao TNH1 que um pedido foi encaminhado à Justiça para que os irmãos presos pelo assassinato João de Assis Pinto Neto também possam responder em liberdade.
O caso - Um auditor fiscal da Receita Estadual, da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), identificado como João de Assis, foi encontrado morto no dia 26 de agosto deste ano. De acordo com a Sefaz, ele estava a serviço da Central de Operações Estratégicas e Fiscalização Interna. O corpo foi achado carbonizado na região do Rio do Meio, próximo à Usina Cachoeira do Meirim, e o veículo da secretaria.
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