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30/10/2023 10:16
Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de mulher que matou sargento da PM

Um inquérito policial para apurar o caso também já foi instaurado, segundo a Polícia Civil (PC/AL)
/ Foto: Reprodução
Redação com GazetaWeb

A Justiça de Alagoas decretou, nesse fim de semana, a prisão preventiva da jovem de 21 anos acusada de matar a tiros o namorado, o sargento da Polícia Militar Rodrigo Pauferro Viana, de 41 anos. Um inquérito policial para apurar o caso também já foi instaurado, segundo a Polícia Civil (PC/AL).

Na decisão, Sandra Janine, magistrada plantonista do 11º Juizado Especial, levou em conta a conversão da prisão em flagrante em preventiva como "garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal".

"Por todo o exposto, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do artigo 311, 312 (garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal) e seguintes do Código de Processo Penal, determinando que seja expedido o competente mandado de prisão, remetendo-o de imediato à autoridade competente para efetivo cumprimento, e comunicando ao CNJ na forma do art. 289-A do CPP", diz trecho da decisão.

O crime ocorreu nesse sábado (28), no bairro do Benedito Bentes, em Maceió. A suspeita foi presa em flagrante.

Em depoimento, a jovem contou que teria sido obrigada a beijar os pés do sargento e implorar pela própria vida e que o namorava havia pouco mais de três anos. No início do relacionamento, a vítima era bastante amorosa, mas, no último ano, passou a ser agressiva com ela, conforme contou a jovem em depoimento.

No dia do crime, ela estava tentando fugir para a casa mãe, para escapar de novas agressões, mas foi impedida. Relatou, ainda, que chegou a ser ameaçada por ele com uma faca e entrou em pânico. Foi quando viu a arma da vítima em cima de uma mesa de cabeceira, ao lado da cama, e efetuou os disparos.

O sargento Rodrigo Viana, lotado no Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc) foi morto em sua casa, no Condomínio Recanto dos Pássaros, no Benedito Bentes.

Uma guarnição da polícia teria sido acionada para apurar denúncia de violência doméstica envolvendo o militar e, ao chegarem à casa de Viana, os militares chamaram por ele, mas não houve resposta. Quando se preparavam para deixar o conjunto, ouviram três disparos. Ele foi conduzido a uma unidade hospitalar, mas, não resistiu aos ferimentos.

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