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27/07/2023 11:06
Polícia

Justiça realiza 1° audiência e colhe depoimentos no caso do empresário Marcelo Leite

Empresário morreu em novembro de 2022, em Arapiraca
Empresário Marcelo Leite / Foto: Reprodução
Redação com Gazetaweb

A Justiça de Alagoas realizou, nessa quarta-feira (26), a primeira audiência de instrução e julgamento sobre a morte do empresário Marcelo Leite, que foi vitima de um disparo de arma de fogo, no dia 14 de novembro de 2022, em Arapiraca, Agreste alagoano.

A família de Marcelo acompanhou a audiência, trajando camisas e pedindo por justiça na entrada do fórum, pois o processo tramita em segredo de Justiça, o que impede a presença de familiares na sala de audiências.

Os advogados de defesa da família de Marcelo Leite, Leonardo de Moraes e Karolyne Santa Rita, acompanharam os testemunhos e os familiares.

Agora, será marcada nova audiência em continuação para as oitivas de testemunhos e interrogatórios dos réus.

Dentre os crimes cometidos, estão o de homicídio; denunciação caluniosa, nesse caso a implantação de arma de fogo; e fraude processual por mudança intencional da cena do crime. Quatro policiais são réus.

ENTENDA O CASO

Marcelo foi atingido por um disparo de fuzil, nas costas, na madrugada do dia 14 de novembro de 2022, durante uma suposta perseguição, nas imediações do 3° Batalhão da PM, na AL-220, em Arapiraca. Marcelo deu entrada no Hospital Beneficência Portuguesa do Mirante, em São Paulo, mas morreu no dia 05 de dezembro de 2022.

A família, por sua vez, contesta a versão policial de que ele estava com um revólver de calibre 38, com numeração raspada e três munições.

De acordo com o advogado da vítima, Marcelo era bastante conhecido na cidade, onde trabalhava juntamente com seu pai. A defesa dele pondera que, por conta de sua condição financeira e um histórico sem antecedentes, poderia possuir qualquer armamento de forma legal, ao contrário da versão apresentada pelos policiais militares à Delegacia de Arapiraca e que consta nos autos.

No dia 17 de novembro do ano passado, o delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), Gustavo Xavier, designou três delegados para investigarem o caso: Filipe Ferreira Rodrigues Caldas (presidente da comissão), Sidney Walston Tenório de Araújo e Cayo Rodrigues da Silva.

 

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