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31/07/2024 08:45
Polícia

Padrasto é preso por estuprar enteada com a conivência da mãe da vítima em Piranhas, AL

Vítima tinha 13 anos quando os abusos começaram, em 2021. Ela só conseguiu fazer a denúncia aos 16 anos, após sair da casa da mãe
/ Foto: Imagem Ilustrativa
Redação com G1/AL

A mãe e o padrasto de uma adolescente foram presos pelo crime de estupro de vulnerável no município de Piranhas, no interior de Alagoas. O casal foi preso na última sexta-feira (26) e a Polícia Civil divulgou o caso nesta terça (30).

A vítima relatou à polícia que os abusos começaram em 2021, quando ela tinha 13 anos, e que só conseguiu denunciar o crime aos 16 anos, após sair da casa da mãe.

O crime de estupro de vulnerável se aplica a situações em que a vítima é uma criança ou adolescente com menos de 14 anos ou sem discernimento no momento do ato — quando não consegue se defender.

 

Segundo o delegado Daniel Mayer, a mãe da vítima sabia dos abusos, mas não denunciou o companheiro e ainda passou a ameaçar a própria filha para que a menina não procurasse a polícia.

"Essa adolescente foi estuprada desde os 13 anos de idade. Hoje, com 16 [anos], ao conseguir sair de casa, foi então que ela conseguiu procurar a Polícia Civil, relatar, e ,a partir de então, toda a equipe da Delegacia de Piranhas conseguiu cair em campo e levantar elementos fortíssimos. Entre eles, áudios contundentes que identificam ameaças diretas proferidas pela mãe contra a vítima", disse o delegado.

O padrasto da vítima tem 43 anos e a mãe tem 49 anos. Os dois foram presos em cumprimento a mandados de prisão.

Saiba onde denunciar casos de abuso sexual

Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de atendimento médico urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres ou qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
Conselho tutelar: São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia: [email protected]
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
Unidades do Ministério Público

 

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