A Polícia Civil de Alagoas realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 06, para trazer atualizações sobre o inquérito que apura o furto milionário no apartamento do influenciador digital Carlinhos Maia, ocorrido no bairro de Cruz das Almas, em Maceió.
De acordo com os delegados que estão à frente da investigação, pessoas do prédio e de um hotel foram ouvidas, e há possibilidade dos suspeitos integrarem um grupo especializado neste tipo de prática, que teriam planejado o crime e escolhido o alagoano como alvo. A polícia também confirmou que identificou supostos criminosos, mas vai revelar apenas em "momento oportuno".
"Nós estamos trabalhando para tentar localizar e trazer indícios de autoria. Nós temos a responsabilidade legal e traremos resultados, pois existe uma equipe de inteligência para trazer informações responsáveis. A polícia precisa de uma tempo necessário para que tenha uma atuação pautada na responsabilidade e nos parâmetros legais", iniciou o delegado-geral da PC Gustavo Xavier.
“Não é uma coisa incomum em termos de Brasil. Temos grupos de criminosos que trabalham com esse tipo de crime constantemente. A não divulgação é para respeitar o trabalho da inteligência, mas se fosse algo de fácil identificação certamente já teríamos feito", continuou ao explicar que as imagens divulgadas, dos supostos assaltantes dentro do prédio, não serão determinantes para o inquérito.
Ainda de acordo com Xavier, a dupla que invadiu o apartamento do influenciador estaria adaptada ao prédio e à rotina de moradores e funcionários. "Eles se preparam, isso é claro. Acreditamos que é um casal, pelas características. É provável a atuação de um grupo especializado. Ele conhecia e adaptou seu trabalho ao local. Veio aqui e se organizou para furtar bens do influenciador digital", destacou o delegado.
Suspeitos identificados, mas não revelados - O delegado Lucimério Campos, que preside o inquérito, confirmou que a polícia ouviu pessoas do prédio, entre funcionários e moradores, como também de um hotel próximo. Segundo ele, a polícia identificou suspeitos, mas não vai revelar detalhes no momento para não atrapalhar as investigações.
"Queríamos estar fazendo uma coletiva falando sobre a recuperação dos bens e prisão dos autores, mas acontece que a investigação tem um tempo próprio, uma rotação diferente. Estamos imbuídos para saber quem são esses indivíduos, cortar o mal pela raiz", afirmou.
“Tem suspeitos, mas só vão falar num momento oportuno", acrescentou ao também destacar que é pouco provável que o caso do furto tenha relação com os roubos da "Gangue do Rolex", na capital alagoana.
Fonte: TNH1
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