A Delegacia e o Núcleo Especial de atendimento à Mulher de Rio Largo, como, também, a Delegacia dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente da Capital, coordenados pelos delegados Ricardo Menezes, Rosimeire Gomes e Teila Rocha, respectivamente, trabalham juntos na investigação do caso da menina de 7 anos que teria sido sequestrada e violentada sexualmente pelo sequestrador.
A força-tarefa foi montada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) para agilizar o esclarecimento do crime, ocorrido no último domingo, 2, em Rio Largo, após a menor sair de casa com uma prima de 9 anos para comprar refrigerante.
Quando foi localizada pela polícia, no bairro Cidade Universitária, a menina disse à família que um homem a levou e mexeu em seu bumbum. O suspeito, no entanto, está foragido. Ele também é suspeito de praticar o mesmo crime com outras vítimas.
"A Polícia Civil de Alagoas informa que, nessa segunda-feira, a mãe da criança de 7 anos foi ouvida e que a Delegacia de Rio largo, a Delegacia dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente da Capital e o Núcleo Especial de atendimento à Mulher de Rio Largo, estão trabalhando em força-tarefa para esclarecimento do caso. Nesta terça-feira (23), o delegado Ricardo Menezes dará alguns esclarecimentos acerca do caso, na Delegacia Distrital de Rio Largo, a partir das 10h30", informou a PC à imprensa.
DEPOIMENTO
Nessa segunda-feira (22), a mãe da vítima prestou depoimento à polícia e, de acordo com os relatos, a criança foi levada por um desconhecido que teria oferecido uma bicicleta a ela. A menina mais velha também teria recebido a oferta do ‘presente’, mas acabou recusando e não foi levada.
O jovem, “de olhos claros” (como foi descrito pelas crianças), teria conduzido a menor até um terreno baldio e cometido o abuso sexual, conforme a menina contou à mãe. O homem teria tocado o bumbum da menor com o pênis.
A criança foi encontrada na Cidade Universitária, horas depois, por um casal que a viu andando sozinha numa rua. Essas pessoas entraram em contato com o Conselho Tutelar, que localizou a família dela. A menor foi então foi levada para um hospital que faz parte da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAV V S), em Maceió, apresentando sangramento e dores na região. Após ser medicada, foi liberada da unidade.
A criança também foi ouvida pela polícia, seguindo o protocolo de assistência às vítimas, aplicado em casos como esse, com a presença de psicólogo.
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