A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta terça-feira (29), uma operação contra crime de lavagem de dinheiro com origem em um roubo de US$ 5 milhões no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), em março de 2018. No total, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo um deles no município de Belém, Alagoas, e os demais em São Paulo.
A investigação contou com apoio do Ministério Público Federal (MPF) e Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep).
No total, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP). As ordens foram executadas em dois estados, sendo três na metrópole, uma em Sumaré (SP) e uma em Belém (AL). Pelo menos 20 policiais participaram da ação.
"No município de Belém, foram apreendidos apenas documentos e celulares de uma pessoa que teria envolvimento com a quadrilha de Campinas", informou a assessoria de comunicação da PF em Alagoas.
De acordo com a PF, durante o inquérito policial para investigar o roubo em Viracopos, foi verificado um grupo, que, de maneira "estruturada e ordenada", praticou atos de lavagem de dinheiro para esconder o valor levado do aeroporto, por meio de compra e venda de imóveis, aquisição de veículos e criação de empresas, além de outros métodos.
Dois dos principais envolvidos no crime e a companheira de um deles, que foi encontrada com US$ 20 mil, já haviam sido identificados e dois foram presos em uma operação deflagrada pela Polícia Federal, em 2020.
O nome da operação, "Occulta Pecunia", significa "dinheiro oculto", em latim. Os envolvidos vão responder por lavagem de dinheiro e associação criminosa, que têm penas somadas de até 14 anos de prisão.
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