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08/11/2023 07:48
Polícia

PF desarticula quadrilha suspeita de desvio de verbas públicas em Alagoas e Sergipe

Mandados judiciais foram expedidos para Maceió, Piaçabuçu, Marechal Deodoro, Campo Alegre e Arapiraca
/ Foto: Ascom PF
Redação com Assessoria

Cinco operações simultâneas foram deflagradas pela Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira, 8, com objetivo de desarticular uma complexa organização criminosa responsável pelo desvio de verbas públicas em municípios de Sergipe e Alagoas e por crimes contra o sistema financeiro nacional e agiotagem.

A ação conta com a participação de 130 policiais federais e quatro auditores da CGU. Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, três mandados de suspensão da função pública, além do sequestro de bens e valores, deferidos pela Justiça Federal de Sergipe, Alagoas e Bahia, além da Justiça Estadual de Sergipe. Clique aqui e veja o detalhamento das cinco operações.

De acordo com a PF, os mandados estão sendo cumpridos em 13 municípios diferentes nos estados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Sul. São eles: Aracaju (SE), Barra dos Coqueiros (SE), Lagarto (SE), São Domingos (SE) Itabaiana (SE), Maceió (AL), Piaçabuçu (AL), Marechal Deodoro (AL), Campo Alegre (AL), Arapiraca (AL), Dias D’Ávila (BA), Alagoinhas (BA) e Santo Angelo (RS).

Histórico da investigação

As cinco operações deflagradas hoje são desdobramentos da investigação iniciada no ano de 2020 (Operação Palude), que visava apurar a suspeita de desvio de recursos públicos destinados ao enfrentamento da COVID-19, no município de Pacatuba-SE.

As investigações realizadas pela Polícia Federal confirmaram as suspeitas da Controladoria-Geral da União (CGU) quanto à ocorrência de irregularidades na contratação e execução dos serviços e, ainda, na destinação dos recursos àquele município, no montante R$ 1.071.221,90.

A investigação acabou descortinando a existência de uma organização criminosa atuante há mais de uma década em estados nordestinos, dentre eles, Sergipe, Alagoas, Bahia e Rio Grande do Norte. Em alguns casos, os investigados estabeleciam relações ilícitas com agentes públicos visando o desvio de recursos.

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