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13/02/2024 15:35
Polícia

Policial à paisana é suspeito de agredir mulher durante festa de Carnaval em Rio Largo

Corregedoria da PM foi acionada após militares impedirem guardas municipais de intervir nas agressões
/ Foto: Cortesia ao Dário Arapiraca
Redação com TNH1

 Um policial militar é suspeito de agredir uma mulher durante uma confusão em uma festa de Carnaval, nessa última segunda-feira (12), em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió. O militar, que se apresentou à paisana, não estava em serviço e a família afirma que ele estava alcoolizado.

Em um vídeo publicado nas redes sociais (veja mais abaixo), a filha da vítima disse que a agressão aconteceu após a namorada do irmão dela se envolver em uma confusão. Eles foram levados para um posto policial, local onde a mãe de um dos envolvidos foi agredida pelo militar. O suspeito de cometer o crime, que chegou ao local logo após a confusão, teria ameaçado o filho da vítima.

— Fomos para esse show. Eu, minha mãe e meu marido ficamos no camarote. Já o meu irmão e a namorada ficaram na pista, junto com um grupo de amigos. Houve uma confusão entre a namorada dele e a ex, ocasionada por ciúmes. Na hora da confusão, os policiais que faziam a segurança da festa pegaram o meu irmão e a namorada e os levaram para uma base, que também fica no local. Uma amiga do meu irmão ligou para a minha mãe e disse que ele estava nessa base. Nesse momento, nós descemos e ficamos aguardando ele ser liberado, quando chegou um outro policial à paisana, que não estava em serviço, que estava embriagado e com a arma em punho, querendo entrar na base para agredir o meu irmão. Os policiais que estavam em serviço não permitiram a entrada desse homem, e ele se deslocou até o local onde eu estava com a minha mãe e disse pra ela que iria "comer o meu irmão vivo e que ainda iria chupar o sangue dele". Ele ainda derrubou a minha mãe pelos cabelos e começou a bater nela" — descreveu a filha da vítima.

Ainda segundo o relato da mulher, guardas municipais presenciaram as agressões e tentaram intervir, mas foram impedidos pelos policiais militares.

— Ao avistar as agressões, agentes da guarda-municipal tentaram ajudar a minha mãe, mas não conseguiram porque os policiais militares não deixaram eles se aproximarem dela. Inclusive os policiais empurraram esses guardas, para que eles não socorressem ela. Em seguida, esses mesmos policiais apenas afastaram o homem e o liberaram do local, sem fazer qualquer boletim de ocorrência — completou a mulher.

 

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