A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP) informou que os fornecedores de drogas e que foram alvo da operação Escobar, deflagrada nesta quinta-feira (23), em quatro Estados, residem em São Paulo e Minas Gerais e, de lá, enviavam os entorpecentes para serem distribuídos em Alagoas, nos municípios de Maceió, Boca da Mata, Satuba, Palmeira dos Índios, Rio Largo e Barra de São Miguel. A droga também era enviada para a cidade de Caaporã, na Paraíba.
As investigações foram realizadas pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), da Polícia Civil de Alagoas, e duraram um ano, o que demonstra a complexidade da organização criminosa. Ao longo do trabalho investigativo, ficou constatado que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 7,5 milhões em um período de quatro anos de atuação, fruto da comercialização ilícita, principalmente de cocaína.
Além disso, demonstrou-se, também, ao longo da investigação, a prática do crime de lavagem de capitais, sendo, inclusive, usada atividade pecuarista e "laranjas" para tentar mascarar a origem ilícita do dinheiro oriundo do comércio ilegal de entorpecentes.
Outro ponto a se destacar é que o principal líder da organização criminosa em Alagoas já foi preso em operação do Ministério Público do Estado (MPE/AL), no ano de 2014. À época, foi apreendido um veículo de luxo, além de uma arma de fogo e 130 kg de maconha.
A operação cumpre 8 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão contra o grupo. Em Alagoas, Até o início desta manhã, 7 pessoas haviam sido presas, e três carros apreendidos.
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