Um reeducando matou outro por asfixia, nesse domingo (30), dentro de uma cela do Presídio de Segurança Máxima 3, no sistema prisional alagoano situado no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió. O crime teria sido motivado por vingança, pois a vítima teria matado a mãe do algoz.
Informações obtidas pela reportagem, através da Polícia Penal, no início da tarde dessa segunda-feira (1º), mostram que o autor do homicídio, Rodrigo Daniel da Silva, confessou para a equipe que descobriu que o assassino da mãe, Valério de Matos, estava na mesma unidade e planejou chegar até a ele na última noite.
O detento disse para os policiais que primeiro aplicou o golpe "mata-leão", uma técnica de estrangulamento usado nas artes marciais japonesas, pelas costas do oponente, e depois o asfixiou com as próprias mãos.
A Delegacia de Homicídios esteve no presídio para os primeiros levantamentos do assassinato. A reportagem tentou contato com a equipe plantonista, mas não obteve retorno. O IML fez o recolhimento do corpo da vítima.
Por meio de nota, a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) destacou que as providências estão sendo tomadas para investigar a morte do reeducando. Ainda segundo a Seris, as pessoas envolvidas já foram ouvidas pela Polícia Civil. Veja abaixo:
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informa que tomou todas as providências cabíveis para apurar a morte de um reeducando que cumpria pena no Presídio de Segurança Máxima de Maceió (PSMM), acionando as equipes da Polícia Científica, Civil e Militar que realizaram todo levantamento da ocorrência.
A vítima foi encontrada morta, nesse domingo (30), dentro de uma cela da unidade prisional.
Após a constatação do óbito foi acionada a coordenação operacional da Polícia Penal, que tomou todas as providências necessárias, como o isolamento do local e também acionado o Serviço Social da Seris para as medidas cabíveis neste caso.
Ainda durante a noite e a madrugada, todos os envolvidos na ocorrência foram ouvidos pela equipe plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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