O delegado Robervaldo Davino confirmou que já ouviu quatro maqueiros, três médicos e dois enfermeiros do caso da idosa de 72 anos que teve a perna amputada por engano no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e deve fechar o inquérito, com os depoimentos de mais duas pessoas, até o fim desta semana.
Davino antecipou que indiciamentos irão acontecer. "Até o fim de semana, devo concluir a investigação ao tomar mais dois depoimentos que faltam. Estamos trabalhando com a perspectiva de indiciar os envolvidos nos crimes de erro médico e lesão corporal grave", disse o presidente do inquérito policial.
A equipe médica envolvida no caso foi afastada de imediato e uma sindicância apura o caso e busca entender como teria ocorrido o erro. Os nomes dos integrantes da equipe médica estão sendo mantidos em sigilo durante a investigação.
A paciente aguardava uma cirurgia para corrigir uma fratura no tornozelo, mas teve uma perna amputada até a altura da coxa. A direção do hospital HGE afastou a equipe médica envolvida e abriu uma sindicância para apurar o caso.
Maria José teve o pé imprensado por um carro quando ia a uma padaria perto de casa. Socorrida, a paciente foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro, onde um raio-x apontou fratura no tornozelo, e foi orientada a procurar o HGE para uma cirurgia de pequeno porte.
Segundo apontam as investigações, houve uma troca de prontuários. A indicação de amputação era para outra paciente como o mesmo nome.
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